Wellyngton Souza / Única News
O delegado Flávio Stringueta, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que deve realizar novas diligências e ouvir outras testemunhas para apurar a causa da morte de Vanessa Steffanny Barbosa de Souza, de 29 anos, em um córrego na região do Lago do Manso, no dia 20 de agosto.
Após 52 dias da morte da vítima, o Instituto Médico Legal (IML) emitiu um laudo complementar em que aponta que a causa foi por afogamento. No entanto, esse documento ainda foi dado como indeterminado.
A suspeita da família é de que Vanessa tenha sido morta pelo namorado, o sargento do Corpo de Bombeiro, Fernando Pascoal de Moraes. Conforme relatos, a jovem vivia em um relacionamento abusivo e violento com o suspeito. As investigações sobre o caso continuam até que saia o laudo final.
"O laudo pericial apontou que a causa da morte foi afogamento, mas a família da vítima suspeita que o namorado tenha sido o responsável. Buscamos agora por novas informações, visto que próximo do local onde a jovem foi encontrada, havia um acampamento de escoteiros. Precisamos de mais depoimentos e testemunhas sobre o fato".
De acordo com Stringueta, ainda não há previsão de conclusão do inquérito e quando deve ocorrer novas diligências.
"A família mostrou algumas fotos da vítima com marcas roxas pelo corpo. Porém, os peritos analisaram e viram que as manchas são marcas comuns em corpos após afogamento. Por isso é necessária maior cautela na apuração dos fatos", disse.
Conforme Stringuetta, nenhuma hipótese vai ser descartada até que saia o laudo oficial. “As investigações vão continuar, pois somente quando sair o laudo oficial é que podemos inocentar ou acusar quem quer que esteja envolvido com essa morte”.
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