Da Redação
(Foto: Divulgação/PJC)
Seis suspeitos responsáveis pelo tiroteio na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, em fevereiro para resgatar preso, foram detidos durante a operação ‘Sangue Inocente’, na manhã desta terça-feira (24), em Cuiabá.
A tentativa de resgate do preso José Edmilson Bezerra Filho, que estava internado na UPA, aconteceu na terça-feira de carnaval deste ano (13.02). Na ocasião, cinco pessoas ficaram feridas, entre elas um bebê de seis meses.
Segundo a polícia, foram oito envolvidos no crime, sendo um deles menor de idade, que dirigiu veículo utilizado para a fuga. Os mandados de prisão temporária foram expedidos pela 12ª Vara Criminal da capital. Um suspeito continua foragido.
Participaram do crime, os investigados Lucas de Oliveira, Lucas Bolognani, Brunno Leonardo e Matheus Dias. Eles tiveram os mandados cumpridos na Penitenciária Central do Estado (PCE). José Edmilson também teve o mandado de prisão.
Eles foram presos, após reconhecimento de testemunhas que estavam na UPA no momento da tentativa de resgate, no dia 19 de fevereiro com armas, munições e um dos veículos usados na ação.
O reeducando Luciano Mariano da Silva, do presídio de Água Boa (a 736 km de Cuiabá) também teve o mandado de prisão. A polícia informou que ele estava preso no dia do crime, mas, as investigações apontaram que ele e José Edmilson, planejaram por meses a ação de “resgate”.
“Foram necessárias duas fases da operação para apurar com rigor o crime, além de grande empenho dos policiais envolvidos na investigação. O caso é complexo, os criminosos planejaram os atos em detalhes, além disso são vários os autores o que aumenta os esforços investigativos para individualizar as condutas”, destacou o delegado, Marcelo Fernandes Jardim.
A segunda fase da operação Sangue Inocente deverá ser concluída em breve com a finalização dos trabalhos de perícia, além da realização de diligências pendentes e outras prisões.
Os presos vão responder por tentativa de fuga de pessoa presa, qualificada pelo concurso de pessoas e emprego de arma de fogo, somadas às penas correspondentes às violências praticadas contra as pessoas que estavam na UPA (cinco tentativas de homicídio) e por integrarem organização criminosa.
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