Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍCIA Sexta-feira, 17 de Novembro de 2023, 15:02 - A | A

17 de Novembro de 2023, 15h:02 - A | A

POLÍCIA / SUPOSTO AFOGAMENTO

Perícia de veterinária que morreu no Manso diverge de versão de servidor

Segundo o delegado de Chapada dos Guimarães, versão dada pelo advogado que estava com a vítima não batem com o laudo forense da Politec.

Ari Miranda
Única News



O delegado de Polícia Civil Marlon Cruz, titular da Delegacia de Chapada dos Guimarães (70 Km de Cuiabá) disse nesta sexta-feira (17) que as investigações sobre a morte da empresária e veterinária Elaine Stelatto Marques (45) continuam, uma vez que os fatos narrados nas versões apresentadas pelo principal suspeito, até o momento não foram compatíveis com o laudo de necropsia da vítima.

Elaine morreu no dia 19 de outubro deste ano, após supostamente se afogar em uma embarcação que apresentou defeito no Lago do Manso. Ela estava na embarcação acompanhada de um advogado e servidor público, identificado pelas inicias C. F. L. Eles haviam se conhecido há pouco tempo, através de uma rede social, e decidiram fazer um passeio no lago.

Em boletim de ocorrência, o jurista disse que a fatalidade aconteceu no momento em que Elaine decidiu se banhar no lago com o barco em movimento e com uma corda amarrada na cintura, quando se desequilibrou e caiu na água.

Em nota, o delegado disse que a Polícia Civil de Chapada realizou uma reconstituição do caso foi realizada na semana passada, no Lago do Manso. Os trabalhos contaram ainda com a presença de equipes do Corpo de Bombeiros e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Para a reconstituição, a Polícia Civil utilizou as mesmas embarcações do dia dos fatos e uma bombeira militar representou Elaine no momento do afogamento.

Em nota, Marlon Cruz ressaltou que a reconstituição busca esclarecer algumas dúvidas que ainda não tinham respostas, porém ainda é necessário alguns laudos periciais para constatar todas as circunstâncias do que de fato ocorreu no local.

(Leia na íntegra a NOTA do delegado Marlon Cruz, no final desta matéria)

“Embora a Perícia Técnica já tenha fornecido alguns laudos sobre a morte da vítima, os que estão pendentes são essenciais para esclarecimento do ocorrido”, destacou o delegado.

DESCONFIANÇAS

Horas antes da morte de Elaine, uma familiar da empresária registrou um boletim na 1ª Delegacia de Cuiabá, informando o desaparecimento da vítima, que saiu para um passeio no dia anterior e no fim daquele dia não havia dado notícias. No entanto, desde que a família ficou sabendo da morte, através da imprensa, as dúvidas surgiram.

Conforme a sobrinha da empresária, a tia enviou uma foto do local onde estava com o advogado para uma amiga e postou uma foto no Instagram por volta do meio-dia, em uma lancha. Elaine havia dito que voltaria para Cuiabá no final da tarde e buscaria o filho na escola, às 18h. Além disso, a parente destacou ainda que, passado algum tempo da postagem no Instagram, Elaine já não atendeu mais ligações e não respondia mensagens.

"Havia marcas suspeitas no corpo dela, como no rosto e na região do pescoço. Ao que consta, o homem que estava com ela sumiu do mapa. Isso está muito estranho e aguardamos uma posição das autoridades", disse um amigo, que preferiu não se identificar.

"Não acredito que ela [Elaine] iria amarrar uma corda na cintura, coisa extremamente arriscada e que poderia gerar um acidente. Ela era muito responsável e esperta, tinha dois filhos pequenos para criar", afirmou uma amiga.

Leia a nota na íntegra

A Delegacia de Chapada dos Guimarães informa que as diligências para apurar a morte da empresária Elaine Stelatto seguem em andamento, uma vez que os fatos narrados nas versões apresentadas até o momento não foram compatíveis com o laudo de necropsia.

Na semana passada, foi realizada uma reconstituição de crime no Lago do Manso, sendo utilizadas as mesmas embarcações do dia dos fatos e com a participação de uma bombeiro militar, que representou a vítima no momento do possível afogamento.

O trabalho contou a presença de equipes da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), para verificação e análise do máximo de detalhes possíveis para esclarecimento dos fatos que possam ter levado à morte da vítima.
O delegado de Chapada dos Guimarães, Marlon Luz, destaca que a reconstituição buscou esclarecer algumas dúvidas que ainda não tinham respostas, porém ainda é necessário alguns laudos periciais para constatartodas as circunstâncias do que de fato ocorreu no local.

“Embora a Perícia Técnica já tenha fornecido alguns laudos sobre a morte da vítima, os que estão pendentes são essenciais para esclarecimento do ocorrido”, disse o delegado.

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