Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍCIA Segunda-feira, 21 de Agosto de 2017, 17:06 - A | A

21 de Agosto de 2017, 17h:06 - A | A

POLÍCIA / EM CUIABÁ

Laudo preliminar aponta que jovem não morreu por afogamento

Aline Barbosa



(Foto: Reprodução Facebook)

VANESSA

 

O Instituto Médico Legal (IML) informou o resultado do laudo preliminar do óbito da jovem Vanessa Steffany de Souza, de 29 anos, que ocorreu neste sábado (19), em um córrego na zona rural, no KM 16 da Rodovia MT-351, em Cuiabá.

 

De acordo com o diretor Metropolitano de Medicina Legal, João Marcos Rondon de Lima, no laudo preliminar não há nenhum sinal externo que caracteriza a morte por afogamento. A causa do óbito saiu como indeterminada. 

 

“A morte não se mostrou ser por afogamento. Porém a hipótese não pode ser descartada. O laudo final será liberado após 10 dias de investigação, também serão realizados exames para saber se a vítima sofreu violência sexual”, declarou o diretor.

 

Segundo o boletim de ocorrência, Vanessa foi para a chácara onde estava sendo realizado um acampamento de escoteiros próxima ao Lago do Manso na companhia do namorado, sargento do Corpo de Bombeiros Militar (BM) que não teve o nome identificado, por volta das 18h.

 

No local, os dois ficaram descansando em frente a um córrego, digerindo bebida alcoólica e depois foram dormir. O militar relata que quando acordou de madrugada não encontrou Vanessa na casa. 

 

Ainda segundo o registro policial, o oficial teria ido procurar pela namorada quando foi informado por moradores da região que teriam encontrado o corpo da moça e colocado sobre a margem do córrego. 

 

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local e constatou o óbito. O sargento estava em choque e teve que ser levado para o pelotão rodoviário, na MT-251. Ele foi interrogado pelo delegado de plantão da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

 

Após a morte da vítima parentes disseram que teve dificuldades para ter acesso ao corpo e que apresentavam grandes hematomas. O primo da jovem identificado como Carlos Higino, disse a imprensa que a história pode existir outra versão. 

 

“Ela tinha vários hematomas no corpo dela, como que isso é afogamento? Essa versão está muito mal contada, a hora da morte, o chamado por ajuda, essas coisas. A perícia mesmo, nem tiraram o esmalte da unha dela nos exames, e se tivesse alguma coisa na unha dela? Nós que tivemos que retirar o esmalte, e vimos que ela está com as unhas roxas”.

 

Os Escoteiros do Brasil, região de Mato Grosso, por meio de nota, afirmam que nenhuma atividade externa foi realizada por eles neste fim de semana.

 

Ainda serão feitos os exames histopatológico (exame mais aprofundado) no laboratório de patologia forense, para chegar na conclusão da morte.

 

Nota de Esclarecimento 

 

Em relação às notícias veiculadas neste domingo (20), sobre uma jovem que morreu afogada, supostamente em um acampamento escoteiro, os Escoteiros do Brasil – Região Mato Grosso informam que a vítima não faz parte do Movimento Escoteiro e que nenhum Grupo Escoteiro do estado está realizando Atividades Externas neste fim de semana. 

 

A Diretoria Regional dos Escoteiros do Brasil, ligada a um movimento mundial centenário, reitera seu compromisso com a segurança de seus associados, ressaltando que os voluntários que atuam junto aos jovens possuem uma sólida formação para realizar este trabalho, não se admitindo a presença de pessoas não autorizadas em atividades escoteiras e, em hipótese alguma, o consumo de bebidas alcoólicas e qualquer substância ilícita. 

 

Em nome do Movimento Escoteiro, a Diretoria Regional manifesta seu pesar pela tragédia e se solidariza com os familiares da jovem nesse momento de dor. 

 

Cuiabá, 20 de agosto de 2017. 

Igor Oliveira

Dir. Presidente

Escoteiros do Brasil – Região MT

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