Cuiabá, 10 de Maio de 2024

POLÍCIA Segunda-feira, 23 de Abril de 2018, 14:47 - A | A

23 de Abril de 2018, 14h:47 - A | A

POLÍCIA / MORTE DE VERDUREIRO

Justiça manda apurar se filho de médica que atropelou verdureiro necessita de seus cuidados

Claryssa Amorim



(Foto: Reprodução)

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O pedido de defesa da médica Letícia Bortolini, de 37 anos, de que não poderia ficar presa, pois o filho necessita dos seus cuidados, será apurada por equipe de assistentes sociais, após determinação do juiz Flávio Miraglia, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá.

 

A decisão foi do Ministério Público Estadual (MPE), após defesa apresentada pela médica. Letícia atropelou e matou o verdureiro Francisco Lucio Maia, de 48 anos, no dia 14 de abril na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.

 

Uma testemunha que estava no local no momento do atropelamento, seguiu a médica de carro e acionou a Polícia Militar. Ela e o marido Aritony de Alencar Menezes, de 37 anos, foram presos quando chegava em casa, no bairro Jardim Itália por emissão de socorro, homicídio culposo na direção de veículo, além de conduzir sob efeito de álcool.  Na segunda-feira (16), ela foi solta.

 

O desembargador Orlando Perri acatou o pedido de defesa da médica de que tem filho de um ano e precisa de seus cuidados.  Na decisão para apurar sobre o pedido de defesa de Letícia, a justiça deu o prazo de cinco dias para que a assistência social verificasse as condições em que a criança vive e se há cuidadores, como ‘babá’.

 

Deve ser feito “um estudo social relatando a situação em que se encontra o menor, bem como se ele depende exclusivamente da guarda e dos cuidados de sua genitora”, destacou trecho da decisão.

 

Entenda o caso

 

(Foto: Reprodução)

MÉDICA VERDUREIRO4.jpg

 

A médica Letícia Bortolini teve sua prisão decretada no domingo (15), após o atropelamento do verdureiro no sábado (14), na Avenida Miguel Sutil, em frente ao banco Itaú, bairro Cidade Verde, fugindo sem prestar socorro.

 

Francisco foi morto quando atravessava a avenida com um carrinho de verduras, já chegando no canteiro central. Ele foi atirado sobre a calçada, por um Jeep Compass, branco, dirigido pela médica que estava acompanhada do marido, o dermatologista Aritony.

 

Na última sexta-feira (20), o delegado Crhistian Cabral, acredita que a médica de forma ardilosa aceitou realizar o exame clínico 5h após o flagrante, antevendo os resultados, pois os sinais já teriam desaparecidos.

 

Em entrevista ao Única News, o delegado lembra que a médica negou fazer o exame três vezes. De acordo com Christian, os policiais que abordaram Letícia foram claros dizendo que a médica apresentava visíveis sinais de embriaguez.

 

“Pelo conjunto de indícios analisados, que são a afirmação dos policiais que ela apresentava sinais visíveis de embriaguez, recusas de exames, entre outros, eu não tenho dúvidas do estado ébrio dela no momento do crime”, declarou.

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