Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍCIA Terça-feira, 30 de Janeiro de 2024, 10:51 - A | A

30 de Janeiro de 2024, 10h:51 - A | A

POLÍCIA / ASSASSINATO NO PANTANAL

Justiça determina prisão de empresário ligado à morte de assessor da AL

Suspeito de participação na morte de Sérgio Barbieri, Ezequiel Padilha ainda não se apresentou na delegacia

Da Redação
Única News



Reprodução/Montagem

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Ao centro, o assessor parlamentar Sérgio Barbieri. No detalhe, o empresário Ezequiel Padilha.

A juíza Kátia Rodrigues Oliveira, da Vara Única de Poconé (104 Km de Cuiabá), determinou no final da tarde desta segunda-feira (29), a prisão do empresário Ezequiel Padilha de Souza Ferreira (29), suspeito de participar do assassinato do assessor parlamentar Sérgio Barbieri (73) no último sábado (27), na região do Pantanal. Além disso, a magistrada também converteu em preventiva a prisão em flagrante de Weverton Cesar de Brito (19).

A vítima saiu de casa na manhã do último sábado em um Fiat Fastback, afirmando que iria para Poconé e retornaria na parte da tarde, mas, posteriormente, parou de responder mensagens de WhatsApp e ligações feitas por familiares, que acionaram a polícia.

O corpo de Sérgio foi encontrado horas depois, nas proximidades do Monumento de São Francisco, na Rodovia Transpantaneira. Cinco pessoas foram presas ainda no domingo, por participação na morte do assessor, sendo Weverton Cesar de Brito e outros quatro menores de idade.

A Polícia Militar foi informada que o carro do assessor parlamentar estava parado nas proximidades da Praça da Matriz, em Poconé. Ao se aproximar dos suspeitos, um deles tentou despistar os policiais, jogando a chave do carro em um portão. Durante abordagem, os PMs encontraram com um dos menores a carteira, o relógio, o aparelho de telefone celular e cartões bancários de Barbieri.

O menor de idade confessou o crime, contando ainda onde estava o corpo da vítima, que foi encontrado horas depois. Os suspeitos contaram que receberiam R$ 2 mil para atrair o assessor para uma emboscada e, após o crime, deveriam queimar o carro. Os policiais detiveram os quatro menores e, posteriormente, foram até a casa de Weverton, que chegou a tentar fugir, mas acabou preso.

Na decisão, a juíza destacou que Weverton Cesar de Brito foi apontado pelos menores infratores como um dos assassinos do assessor, destacando que foi ele quem deu a ordem aos comparsas para esconder o corpo da vítima e atear fogo no carro, determinação esta que acabou não sendo obedecida pelos menores e resultou na prisão do bando.

“De outra banda, entendo pelo menos nesta quadra inicial processual, que não é o caso de substituição pelas medidas cautelares previstas, diante da necessidade da manutenção da prisão para a garantia da ordem pública, que exclui a possibilidade da substituição pelas medidas cautelares, ante a aparente ineficácia de outras medidas, salvo se houver modificação das circunstâncias fáticas. Diante do exposto, presentes os requisitos e pressupostos, converto a prisão em flagrante de Weverton Cesar de Brito em prisão preventiva”, diz trecho da decisão.

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