Da Redação
Foto: Reprodução
O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, agendou para dia 29 deste mês, a audiência de instrução e julgamento da ação penal movida contra Guilherme Dias de Miranda e ?Wallisson Magno de Almeida Santana, acusados de assassinarem o personal trainer Danilo Campos, em novembro de 2017.
Segundo informações, os réus serão levados sob escolta da Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso (PCE), para o Fórum de Cuiabá, onde poderão acompanhar o rito penal.
No dia deverão ser ouvidos na qualidade de testemunhas as seguntes pessoas, Danilo Romao Paes Lemes; Yonar Sudré Avelino; Dionizio Bareiro Neto; Aline Olive De Araújo; Gorbachev Jo Barros Oliveira; Alexandre Candido Moreira Da Silva; Carlos Alexandre Meireles e Leandro Rodrigues Alves Lemes.
O crime
(Foto: Divulgação)
O personal trainer foi assassinado com cinco tiros à noite, no dia 8 de novembro, no bairro Jardim Cuiabá, próximo a uma distribuidora de bebidas. De acordo com testemunhas, Danilo Campos foi abordada por dois rapazes em uma motocicleta que atiraram contra ele. O homicídio foi registrado por volta das 22 horas.
Uma câmera de segurança de um estabelecimento comercial próximo ao local do crime, flagrou o momento em que o personal foi executado.
De acordo com as investigações, Ane Lise Hovoruski, de 29 anos, foi apontada como o pivô do caso. Ela foi presa no dia 20 de fevereiro na cidade de Foz do Iguaçú, no Paraná. Ane teria tido um relacionamento com a vítima, enquanto estava casada com o suspeito.
Quando ele descobriu o caso extraconjugal da mulher com o personal, teria ordenado e oferecido uma quantia entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, para que Magno tirasse a vida de Danilo. Informações estas ditas por Ane, em seu depoimento à delegada responsável pelo caso Alana Cardoso.
Análises das ligações telefônicas do personal, da suposta amante e de seu marido Guilherme Dias de Miranda (apontado como mandante do crime), e do suposto atirado, Walisson Magno, concluem que Ane Lise [amante] usando um número telefônico, habilitado naquela semana, teria ligado para a vítima, marcando encontro onde ele foi executado.
Ane foi posta em liberdade pela polícia, após aceitar colaborar com as investigações do caso. Conforme informações, durante o interrogatório feito à delegada Alana, a suspeita demonstrou ser ameaçada (no passado e presente) pelo ex-companheiro Guilherme Dias.
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