Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍCIA Quarta-feira, 24 de Julho de 2019, 09:43 - A | A

24 de Julho de 2019, 09h:43 - A | A

POLÍCIA / SEM ATESTADO DE LOUCURA

Juiz nega exame de sanidade mental a vizinho que estuprou e matou menina de 8 anos

Claryssa Amorim
Única News



Jonathan Nicolas Duarte, de 20 anos, que foi preso na quinta-feira (18), após estuprar uma menina de 8 anos e depois quebrar o pescoço dela, em Sorriso (a 420 km de Cuiabá), não conseguiu autorização para realizar exame de sanidade mental, que foi negado pelo juiz Anderson Candiotto, do município.

Jonathan invadiu a casa em que a menina Natalya Bianca Lima Gonçalves morava e estava dormindo, no dia 18 de julho, no bairro São José, tirou sua roupa e a estuprou. Segundo a Polícia Civil, ele também a agrediu e a estrangulou. No momento do ocorrido, a menina estava sozinha em casa, aguardando a mãe que voltava do trabalho.

Para o magistrado, Jonathan não tem nenhum problema mental, pois não apresentou nenhuma alteração de comportamento. Inclusive, planejou antes de fugir do local, após ver que a menina estava morta, colocou roupa de volta nela e a deixou como se estivesse dormindo.

O magistrado também converteu a prisão do estuprador para preventiva. A Perícia Oficial e Identificação (Politec) confirmou, depois de necropsia no corpo da menina, que ela morreu pelo fato de ter sido estrangulada pelo suspeito.

“Indefiro a instauração de incidente de insanidade mental do indiciado, a internação e de acompanhamento psicológico, vez que não restou apresentado/demonstrado na oitiva da audiência de custódia, qualquer indício, mesmo que mínimo, de que o indiciado tenha algum tipo de transtorno mental ou psicológico”, consta na decisão de Candiotto.

Ele passou por audiência de custódia na sexta-feira (19), em Sorriso, e foi transferido para uma unidade penitenciária de Sinop (a 503 km de Cuiabá), segundo a polícia, para evitar represálias contra o agressor.

O caso

À polícia, o estuprador relatou que estava sob efeito de drogas e álcool. Segundo informações, os pais são separados e a menina ficava aos cuidados do pai, enquanto a mãe ia trabalhar. No entanto, no dia do crime, ela teria pedido pra ficar em casa pra brincar com outras crianças na rua.

O suspeito confessou que invadiu a casa e pegou a menina, que estava dormindo. Em seguida, a estuprou e depois quebrou o seu pescoço.

Após o abuso, ele percebeu que a menina estava morta, então, vestiu a roupa de volta nela e a deixou como se estivesse dormindo.

Quando a mãe chegou em casa, pensou que a menina estava desmaiada e a levou para um hospital. Na unidade, enfermeiros constataram a morte e acionaram a polícia, depois de perceber o estupro.

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