Cuiabá, 05 de Maio de 2024

POLÍCIA Sexta-feira, 02 de Fevereiro de 2024, 10:11 - A | A

02 de Fevereiro de 2024, 10h:11 - A | A

POLÍCIA / CASO ZAMPIERI

Foto com localização do escritório de advogado é encontrada no celular de coronel do Exército

Perícia no celular de Etevaldo Caçadini revelou que oficial da reserva do Exército tirou um ‘print’ com endereço de advogado assassinado em Cuiabá.

Ari Miranda
Única News



(Foto: RepórterMT)

ETEVALDO CAÇADINI - CASO ROBERTO ZAMPIERI

No detalhe, o coronel da reserva do Exército Brasileiro, Etevaldo Caçadini Vargas.

Perícia realizada no celular do coronel do Exército Brasileiro (EB), Etevaldo Caçadini Vargas, levaram a Polícia Civil a crer que o militar teve participação na execução do advogado Roberto Zampieri (56), morto com 9 disparos de pistola 9mm no dia 5 de dezembro do ano passado, em frente ao seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

No aparelho celular de Caçadini, foi encontrado um ‘print’ de tela, que mostra o endereço do escritório do jurista, em Cuiabá. A informação foi confirmada pelo delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da capital.

Segundo Farias, o registro foi enviado de outro aparelho para o celular de Etevaldo Caçadini, em cuja tela estava o endereço do jurista assassinado, pesquisado na internet por outra pessoa.

O coronel da reserva foi interrogado novamente na tarde desta quinta-feira (1), na sede do 44º Batalhão de Infantaria Motorizada (44º BIMtz), no bairro Duque de Caxias, na capital, onde ele está preso desde o dia 16 de janeiro, quando foi transferido da cidade de Belo Horizonte (MG), onde foi capturado.

Em seu depoimento, Etevaldo voltou a negar envolvimento na morte do jurista, porém teria dado novos detalhes que auxiliarão na investigação.

Reprodução

maria angélica, Hedilerson e Antonio - Caso Zampieri.png

A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, o intermediador Hedilerson Fialho (canto superior) e o atirador Antônio Gomes.

O CRIME

Roberto Zampieri foi assassinado por volta das 19h50 do dia 5 de dezembro de 2023, em frente ao escritório do qual era sócio, no bairro Bosque da Saúde. O jurista foi executado dentro de sua picape, uma Fiat Toro branca, no momento em que se preparava para ir embora, após o dia de trabalho.

O pistoleiro, Antônio Gomes da Silva, ficou sentado em um toco de árvore em frente ao estabelecimento por mais de uma hora, aguardando a saída de seu alvo. Após o crime, ele fugiu.

No dia 20 de dezembro, Antônio foi localizado e preso em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. Horas depois, a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo (40), apontada como suposta mandante do crime foi presa em Patos de Minas, interior do estado. Contudo, por falta de provas sobre seu envolvimento no crime, ela saiu da prisão no dia 19 de janeiro, mediante o cumprimendo de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e permanência em solo mato-grossense.

Já em 22 de dezembro de 2023, o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Barbosa, responsável por intermediar a contratação do pistoleiro e ceder a arma usada no crime, também foi preso, em um stand de tiro na capital mineira.

Por fim, em 15 de janeiro deste ano, Etevaldo Caçadini Vargas também foi preso em Belo Horizonte, após ser apontado por Antônio e Hedilerson como a pessoa que teria ‘patrocinado’ a morte de Roberto Zampieri.

As prisões foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá e contaram com o apoio fundamental da Polícia Civil de Minas Gerais, que auxiliou desde a localização dos suspeitos até o suporte nas capturas.

RELEMBRE O CASO:

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