Rayane Alves
O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Paulo da Cunha, negou Habeas Corpus impetrado pela defesa do estudante de arquitetura Juliano da Costa Marques, de 22 anos, que foi preso em flagrante depois de ser acusado de atropelar e matar o manobrista da Valley Pub, José Antônio da Silva Alves dos Santos, 23 anos, na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá.
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A decisão foi assinada na quinta-feira (17), e para a negativa do pedido, o magistrado considerou que “o constrangimento ilegal”, requisito básico para anulação de uma prisão preventiva deve estar sempre evidenciado de forma indiscutível. Mas, neste fato, os elementos contidos nos autos, não dão ordem de soltura do jovem.
“Não há manifesta ilegalidade ... de modo que o exame aprofundado das questões deduzidas na inicial deverá ser postergado ao julgamento de mérito”, diz trecho da decisão.
Caso
O caso foi registrado no dia 07 de agosto, na Avenida Isaac Póvoas, região central de Cuiabá.
De acordo com informações da Polícia Militar, além da vítima outra pessoa que também estava próximo do local no momento do acidente precisou ser encaminhada para receber atendimento no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC).
As testemunhas informaram que o motorista estava bêbado e ainda demonstrou interesse em atropelar mais outra pessoa que saia de dentro da casa.
Mas, o estudante acabou perdendo o controle e atropelou o manobrista. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar socorro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu depois de dar entrada na unidade de saúde.
Já o suspeito foi encaminhado a Central de Flagrantes para prestar depoimento. O caso deve ser investigado.
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