Claryssa Amorim
Da Redação
(Foto: Rogerio Duroure)
O delegado Christian Cabral da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), realizou na madrugada desta terça-feira (2), uma nova perícia na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, para averiguar novas possibilidade do atropelamento de três jovens, em frente a casa noturna Valley Pub, em dezembro do ano passado.
Hya Girotto, de 21 anos, Myllena Lacerda Inocêncio, de 22 anos, e Ramon Alcides Viveiros, de 25 anos, foram atropelados pela bióloga e professora substituta da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, de 33 anos, quando dirigia em alta velocidade em uma picape Renault Oroch.
O delegado assinou um ofício pedindo o fechamento da avenida, entre 0h e 3h, para identificar se a universitária e única sobrevivente do acidente, Hya pode ser responsabilizada pela morte dos dois amigos Myllena e do cantor Ramon. A previsão é que o laudo seja concluído em 30 dias.
Durante a perícia, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) interditou a pista para o tráfego de veículos temporariamente. Os trabalhos foram acompanhados pelo delegado titular da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), Christian Alessandro Cabral.
No documento, o delegado cita que seria verificado a velocidade do carro que a professora dirigia, além de periciar novamente se minutos antes do acidente, o fato de Hya estar dançando no meio da avenida, responsabilizará por ter retirado a atenção dos outros jovens ou por ter demorado mais na travessia deles.
Um vídeo de câmeras de segurança de um estabelecimento na avenida, mostra minutos antes do atropelamento na saída da casa noturna, em que os jovens ficam conversando e em seguida, eles começam a travessia pela avenida, em que aparece a Hya dançando. Ao chegarem próximo aos carros do outro lado da avenida, eles foram atropelados.
Hya Girotto ficou internado no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá e correu o risco de ter o braço direito amputado, devido a má circulação que teve no sangue. Ela sofreu fraturas graves nos dois braços. Amigos e familiares fizeram uma 'vaquinha' para custear o tratamento após a alta médica da universitária.
O cantor Ramon morreu no dia 28 de dezembro, depois de ficar cinco dias internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Amecor, em Cuiabá. Ele teve traumatismo craniano e lesões irreversíveis. Já Myllena morreu na hora.
Veja o vídeo:
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