Abraão Ribeiro
Única News
Após mais de dois anos de pandemia, os hospitais públicos de Cuiabá não têm mais pacientes internados por Covid-19, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Até esta quarta-feira (11), já foram registradas mais de 132 mil casos confirmados e mais de 3.671 mortes pelo vírus na Capital.
Depois de momentos de picos da doença, com hospitais lotados e filas de espera por uma vaga de UTI, o Hospital Referência Covid-19, Hospital São Benedito, as UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) dos Bairros Verdão, Morada do Ouro e Pascoal Ramos, Policlínicas do Planalto, Coxipó e Pedra 90 não possuem mais nenhum paciente internado por Covid-19.
Embora o Hospital Referência Covid-19 ainda tenha 16 pessoas internadas, sendo 10 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e seis em enfermaria, todos esses pacientes são pós-covid.
“Esta é a notícia que eu mais esperei durante esses 2 anos, desde que a pandemia começou: não temos mais pacientes internados por Covid na rede municipal de saúde. Passamos por momentos duríssimos, de falta de leitos de UTI em todo o estado de Mato Grosso e em todo o Brasil. Sofremos muito com as mais de 3600 mortes em Cuiabá e mais de 660 mil no país. É uma felicidade imensa constatar que finalmente esta pandemia está dando sinais de que está realmente indo embora e que poderemos viver com mais tranquilidade daqui por diante”, comemorou o prefeito Emanuel Pinheiro.
A Secretaria de Saúde informou ainda que a última morte registrada pelo coronavírus na Capital foi no dia 30 de abril.
Para o prefeito, Cuiabá está no caminho certo. “O último óbito que tivemos por Covid em Cuiabá foi em 30 de abril. Entramos no mês de maio sem nenhuma morte decorrente do coronavírus e espero que continuemos assim. Vamos continuar com a vacinação e estaremos sempre alertas, pois se houver qualquer chance dos números voltarem a aumentar, não vamos medir esforços para proteger nossa população”, finalizou.
Vacinação
O órgão atribui a queda no número de contaminações ao avanço da vacinação. Em Cuiabá, 91% das pessoas acima de 18 anos já tomaram a primeira e segunda dose contra a doença.
Do público entre 12 e 17 anos, 81% recebeu a primeira dose e 53% completou o esquema vacinal.
No entanto, o público que ainda está com baixa cobertura vacinal é o de crianças entre 5 e 11 anos, com 35% vacinados com a primeira dose e 16% com as duas doses.
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