Cuiabá, 26 de Abril de 2024

CIDADES Quinta-feira, 04 de Julho de 2019, 09:58 - A | A

04 de Julho de 2019, 09h:58 - A | A

CIDADES / PASTA CHAMA DE "TRUCULÊNCIA"

Sintep bloqueia Seduc e mais de 500 servidores são impedidos de entrar

Claryssa Amorim
Única News



Com 40 dias de greve, os profissionais da educação estão, na manhã desta quinta-feira (4), em frente a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), fechando a entrada do órgão para cobrar o Governo do Estado o aumento de salário de 7,69% e o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). Os servidores da secretaria ficaram impedidos de entrar no local e as atividades estão paralisadas.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), o objetivo é chamar a atenção do governo Mauro Mendes (DEM).

“Esse é mais um ato da mobilização, com objetivo de fazer com que o governo avance no processo de negociação e cumprimento de direitos da categoria”, diz publicação do Sintep, enquanto faz vídeo ao vivo da manifestação.

Já o governador, ressaltou que o Executivo não tem condições financeiras para atender as demandas dos servidores. Mendes esclareceu ainda que há a "impossibilidade legal" de pagar os reajustes, primeiro porque infringiria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF Federal), pois já ultrapassou o limite de 49% da receita para pagamento de pessoal.

O Executivo também garantiu que pretende convocar, em julho, os profissionais aprovados que estão no cadastro de reserva do último concurso, realizado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc).

No dia 1º deste mês, o Sintep realizou uma nova assembleia e os profissionais da educação decidiram, por tempo indeterminado, manter a greve, até que o Governo do Estado apresente uma proposta. 

“Apresentando uma proposta ela será debatida com a categoria e deliberada em Assembleia Geral. Se chegar o documento até sexta-feira, realizaremos a assembleia, caso contrário continuaremos mobilizados”, conclui Valdeir.

Ainda na segunda-feira, o sindicato obteve vitória sobre o governo Mauro Mendes (DEM): a ação que bloqueava 30% da receita do sindicato, com o objetivo de financiar as despesas com transporte escolar em função da greve, foi suspensa pela segunda instância do Tribunal de Justiça. "O governo diz que está disposto a negociar, que é um governo aberto, mas na prática é um governo truculento e raivoso".

Em nota, a Seduc chamou a ação do Sintep de “truculência” informando que foi bloqueada a entrada de mais de 500 servidores da pasta. Segundo o órgão, os manifestantes fizeram “correntões” para impedir a entrada dos servidores.

“É importante ressaltar que a atitude do sindicato, além de ferir o direito dos servidores que querem trabalhar, também é ilegal, uma vez que a Justiça já proibiu o Sintep de barrar a entrada de cidadãos e servidores nos órgãos públicos e de fazer o chamado “piquete” (tentativa de forçar trabalhadores a aderir à greve)”, ressaltou na nota.

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