Cuiabá, 13 de Maio de 2024

CIDADES Sábado, 19 de Janeiro de 2019, 16:18 - A | A

19 de Janeiro de 2019, 16h:18 - A | A

CIDADES / 7ª FEMODA

Feira deve movimentar R$ 25 mi, mas profissionais temem taxação do ICMS

Da Redação



Com cerca de 14 mil profissionais atuantes em Mato Grosso, os representantes comerciais estão preocupados com a política de taxação do ICMS sobre o mostruário de produtos utilizados pela categoria como material de trabalho.

De acordo com o presidente do Conselho dos Representantes Comerciais de Mato Grosso (CORE-MT), José Pereira Filho, muitos profissionais acabam tendo sua mercadoria retida na Secretaria Estadual de Fazenda e precisam pagar multas altíssimas para conseguir retirá-la.

O presidente destaca que os representantes comerciais são os grandes responsáveis pelo aquecimento das vendas no comércio e, consequentemente, são grandes geradores de impostos para o estado.

"Exemplo disso, podemos citar a feira de calçados, roupas e assessórios realizada em Cuiabá, sempre num período do ano onde o comércio costuma ser muito parado. Pra se ter uma ideia, só no ano passado a feira movimentou cerca de R$ 25 milhões entre negociações e pedidos de mercadorias, sendo que nesta edição devemos superar esse montante", disse.

Este ano, a sétima edição da Femoda acontece entre os dias 25 e 27 de janeiro no Cenárium Rural em Cuiabá, e a preocupação dos comerciantes é justamente com a taxação sobre o mostruário de lojistas que virão expor na Feira.

"Entendemos que o estado, na situação caótica em que se encontra, precisa ser um facilitador do comércio, porque esta é a forma mais inteligente e eficiente para aumentar a arrecadação", disse o presidente do Conselho.

Diversas audiências públicas foram realizadas no ano de 2018 debatendo a questão, mas segundo o CORE-MT, mesmo com a promessa do governo passado para a desoneração do imposto sobre o mostruário, nenhuma ação efetiva foi concretizada.

"Essa luta para abater o imposto sobre o mostruário é antiga. Isso porque trata-se de uma mercadoria que será manuseada pelo representante, e acaba perdendo seu valor de mercado devido ao desgaste, mas, ainda assim, somos cobrados como se fossem produtos para revenda. Esperamos que o novo governo entenda a importância de incentivar o comércio como forma de aumentar a arrecadação. Do contrário, será como dar um tiro no pé", avaliou Pereira.

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