Aline Almeida
Única News
Material de limpeza, papel e até tinta de impressora começam a faltar na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Com corte de 14,5% da verba do Ministério da Educação (MEC) destinada ao custeio de universidades e institutos federais, professores já começam a tirar dinheiro do próprio bolso para dar continuidade às aulas. Na tentativa de alertar para os danos dos cortes, um ato está programado para o dia 9 de junho, às 14h, na Praça Alencastro, em Cuiabá.
A instituição confirmou que o corte representa aproximadamente 21,2% do orçamento discricionário, destinado ao funcionamento da Instituição de Ensino Superior (IES). Segundo a UFMT, no dia 27 de maio foi comunicada, via Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que houve um bloqueio em seu orçamento no montante de R$ 13,7 milhões. A universidade enfatiza que este bloqueio ocorreu em todos os órgãos vinculados ao Ministério da Educação.
O governo federal anunciou o contingenciamento como necessário para cumprir o teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas públicas. Em documento enviado às universidades, o MEC disse que sofreu um bloqueio de R$ 3,23 bilhões e que decidiu repassar esse percentual de forma linear a todas as unidades e órgãos vinculados a ele.
Histórico
A UFMT teve o orçamento contingenciado em 2019 e chegou a ter a suspensão no fornecimento de energia elétrica pela falta de pagamento. Em seguida, anunciou um rombo de R$ 19 milhões em despesas não quitadas.
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