Cuiabá, 05 de Maio de 2024

BRASIL Terça-feira, 28 de Novembro de 2023, 08:28 - A | A

28 de Novembro de 2023, 08h:28 - A | A

BRASIL / PARALISAÇÃO

Greve afeta linhas da CPTM e do Metrô de SP nesta terça

Ato une funcionários do Metrô, da CPTM, Sabesp, Fundação Casa e professores contra as privatizações da gestão estadual. Linhas da CPTM e do Metrô têm operação parcial.

g1 SP



O rodízio de veículos está suspenso nesta terça-feira (28) na capital paulista devido à greve de trabalhadores do Metrô, da CPTM, da Sabesp e de escolas estaduais.

A paralisação ocorre em protesto contra as propostas de privatização da gestão estadual. A greve começou à 0h e tem duração prevista de 24 horas.

Metrô
Linha 1- Azul: funcionando de Tiradentes até Ana Rosa
Linha 2- Verde: Ipiranga até Clínicas
Linha 3-Vermelha: Bresser até Santa Cecília
Linha 15- Prata: fechada

CPTM
Linha 7- Rubi: funcionando de Luz a Caieiras com intervalo de 8 minutos
Linha 10- Turquesa: fechada
Linha 11-Coral: Luz até Guaianases com intervalo de 6 minutos
Linha 12-Safira: funcionamento integral com intervalo de 8 minutos
Linha 13-Jade: funcionamento integral com intervalo de 30 minutos

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), decretaram ponto facultativo nesta terça em órgãos públicos da cidade.

As aulas das escolas municipais, estaduais e das creches estão mantidas. Os funcionários da Fundação Casa apoiam a paralisação, mas não vão parar as atividades.

A Câmara Municipal de São Paulo também decidiu suspender o expediente presencial nesta terça por conta da greve.

As categorias decidiram pela paralisação nesta segunda (27), como protesto contra os planos de privatização das companhias.

Mais de 1,2 milhão de estudantes inscritos no Provão Paulista, cujo exame começaria nesta terça, tiveram suas provas reagendadas. Os profissionais da educação estão excluídos do ponto facultativo, já que estarão envolvidos na preparação do Provão que ocorre na quarta (29).

Por determinação da Justiça do Trabalho, 85% dos trabalhadores da CPTM e 80% dos serviços do Metrô deverão operar nos horários de pico (das 4h às 10h e das 16h às 21h na CPTM; e das 6h às 9h e das 16h às 18h no Metrô).

Nos outros horários, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou a operação de 65% nos serviços da CPTM e 60% no Metrô. Caso haja descumprimento, há multas diárias previstas de R$ 600 mil para os sindicatos dos ferroviários e R$ 700 mil para o dos metroviários.

De acordo com os sindicalistas, foram propostas ao governo três alternativas à greve, todas negadas:

- Suspender a tramitação do projeto de privatização da Sabesp;
- Plebiscito para população votar sobre o tema;
- Catraca livre.

A Justiça também se manifestou contrariamente à liberação de catracas devido ao alto risco de tumultos e acidentes graves nas estações.

O secretário-chefe da Casa Civil estadual, Arthur Lima, afirmou à TV Globo que o governo tentou o diálogo, mas os sindicatos foram irredutíveis. Segundo ele, liberar as catracas traria insegurança por excesso de passageiros; suspender a tramitação do processo de privatização da Sabesp está fora de cogitação; o plebiscito foi feito na urna, na eleição de Tarcísio.

Ainda segundo o secretário, o governo vai acionar sindicatos que não cumprirem a frota mínima estipulada pela Justiça e vai punir individualmente os funcionários que não comparecerem ao trabalho, depois de processo administrativo.

 

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