Cuiabá, 26 de Abril de 2024

VOLTA AO MUNDO Quinta-feira, 18 de Junho de 2020, 08:24 - A | A

18 de Junho de 2020, 08h:24 - A | A

VOLTA AO MUNDO / 57ª DA OPERAÇÃO

PF faz buscas em 12 endereços no Rio em nova fase da Lava Jato

G1



A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), a 71ª fase da Operação Lava Jato. A ação é um desdobramento da 57ª fase da operação, que investigou o pagamento de propinas a funcionários da Petrobras por empresas que atuam na compra e venda de petróleo e derivados.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os alvos da investigação são operadores financeiros e doleiros. A TV Globo apurou que o operador financeiro investigado é Carlos Murilo Goulart Lima.

De acordo com a PF, são 12 mandados de busca e apreensão e dois ofícios para obtenção de dados telemáticos.

Os mandados são cumpridos nas seguintes cidades:

Rio de Janeiro: 7 mandados de busca e apreensão;
Cabo Frio: 1 mandado de busca e apreensão;
Petrópolis: 4 mandados de busca e apreensão e 2 ofícios judiciais para obtenção de dados telemáticos.
Também foram expedidas ordens para bloqueio de bens de R$ 17 milhões de reais, que é o valor estimado dos prejuízos causados a Petrobras com o esquema.

As ordens judiciais foram expedidas pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal, em Curitiba.

O G1 tenta contato com a Petrobras e com a defesa de Carlos Murilo Goulart Lima

Investigação

De acordo com o MPF, o operador financeiro intercedia, entre 2008 e 2014, para que funcionários da Petrobras fossem promovidos e mantidos em cargos estratégicos para que pudessem viabilizar esquemas de geração de propina em importações de asfalto e negociação de outros derivados.

O MPF informou que este operador é ligado a um ex-ministro de Minas e Energia. No período, o ministro era Edison Lobão (MDB).

Lobão é réu na Lava Jato em um processo que investiga corrupção em contratos da Transpetro.

O G1 tenta contato com a defesa de Edison Lobão.

Na fase deflagrada em 2018, a força-tarefa identificou e-mails que mostravam Goulart Lima atuando para que apadrinhados fossem colocados em cargos estratégicos na Petrobras para gerenciar esquemas de propina.

Na operação desta quinta-feira, a PF busca provas para identificar quanto o operador recebeu nestes esquemas.

 

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