Cuiabá, 14 de Maio de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 24 de Setembro de 2018, 20:00 - A | A

24 de Setembro de 2018, 20h:00 - A | A

POLÍTICA / VICE-GOVERNADORIA

Sirlei acredita em 2º turno e destaca apoio do eleitorado feminino

Luana Valentim



Foto: (Rodinei Crescêncio)

SIRLEI THEIS

 

A candidata a vice-governadoria pela coligação ‘A Força da União’ encabeçada pelo candidato ao governo Wellington Fagundes (PR), Sirlei Theis (PV) em entrevista nesta segunda-feira (24), ao Jornal do Meio Dia na TV Vila Real, declarou que está confiante em um segundo turno e que o fato de ser a única candidata mulher a vice, tem conquistado o eleitorado feminino de Mato Grosso.

 

Avaliando ser a candidatura que mais cresceu nas pesquisas, Sirlei relata que tem trabalhado muito e tem a certeza de estar no segundo turno acreditando na vitória, no entanto, mesmo reconhecendo ser praticamente impossível vencer no primeiro turno, a candidata destaca que a coligação vem trabalhando muito para que isso aconteça.

 

Com experiência em segurança pública, Sirlei relata que é necessário trabalhar com políticas preventivas e não munir armas, sendo a única alternativa para fazer com que a violência diminua e o cidadão se sinta seguro. ‘Temos que parar de falar em sensação de segurança, mas sim oferecer segurança para o cidadão’.

 

Completa ainda que a gestão é o coração de tudo, pois se ela não funciona, a polícia, a saúde e a educação também não irão funcionar, precisando investir em políticas preventivas, fortalecer a base da educação no Estado, proporcionando escolas integrais, cursos extracurriculares, não adiantando ter somente prédios que funcionem o dia todo sem condições e qualificações para estes alunos.

 

Sirlei destacou que já vinha avaliando a decisão do partido sobre a coligação a qual pretendia fazer e que caso fosse se encaminhar para o lado do governador Pedro Taques (PSDB), candidato à reeleição, não teria aceitado lançar a sua pré-candidatura, inicialmente, a deputada estadual.

 

Ela ainda relata que nos últimos dias, o PV chegou a cogitar uma aliança com o Democratas do candidato ao governo, Mauro Mendes (DEM). Mas que ao fim, decidiu por ficar na chapa de Fagundes.

 

“Eu tive a oportunidade de conhecer o Wellington Fagundes na época em que eu era secretária-adjunta de Administração Cênica da Secretaria de Segurança, por meio do doutor Diógenes Curado, que era o nosso secretário, para viabilizar recurso na época, quando conseguimos construir alguns Centros de Custódias”, explicou.

 

Sirlei destacou que Fagundes foi seu primeiro contato e que há 70 dias ele ligou para conversar no intuito de conseguir uma parceria, pois que já estava tentando uma aproximação do PV, foi quando ela demonstrou a sua experiência com a máquina pública.

 

“Mas naquele dia a gente não conversou nada sobre a possibilidade de eu ser candidata a vice-governadora. Foi só o primeiro contato que a gente teve e depois encaminhou para isso, na realidade tudo se resolveu mesmo, no dia das convenções e eu estou aqui porque acreditei no projeto dele”, afirmou.

 

Ela analisa que nos dias atuais o candidato que dá a oportunidade de governar junto com uma mulher é porque ele já está mostrando que pretende fazer uma gestão diferenciada, mais humanizada, voltada para as pessoas.

 

E que pelo fato de Fagundes ser o único candidato que traz uma mulher ao seu lado como vice, tem conquistado o eleitorado feminino.

 

“As mulheres estarão de fato sendo representadas por alguém que lutará por suas causas e que trabalhará por Mato Grosso, não sendo apenas aquela que fica no cantinho”, ressaltou.

 

Sirlei pontua que apesar de não ter se preocupado com o tempo de rádio e tevê ao se coligar com o PR, reconhece que acabou pesando na decisão do partido, mas analisou que a condição que Fagundes colocou para o PV seria a melhor possibilidade de eleger os seus candidatos na Assembleia Legislativa.

 

“E eu sei que quando nós temos uma bancada mais forte, a gente tem mais poder de articulação para aprovar um projeto. Quando ele fez o convite e condicionou, em contrapartida, que eu fosse a candidata a vice, eu não tive em nenhum momento dúvida em aceitar”, afirmou.

 

Para ela, ao aceitar o convite estaria ajudando o partido dando a possibilidade para os seus colegas se elegerem e também por acreditar nas chances de ser eleita junto com Fagundes, entendendo ser a melhor possibilidade para o cidadão mato-grossense, podendo fazer uma gestão diferenciada com pessoas que conhecem o Estado e o seu conhecimento quanto a máquina pública para ajudar na administração de Mato Grosso.

 

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