Cuiabá, 13 de Maio de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2020, 11:10 - A | A

03 de Fevereiro de 2020, 11h:10 - A | A

POLÍTICA / ELEIÇÃO SUPLEMENTAR

"Se Bolsonaro me apoiar, eu serei senador", dispara pré-candidato ao Senado Nelson Barbudo

Ana Adélia Jácomo
Única News



Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Nelson Barbudo (PSL) afirmou nessa segunda-feira (3) que está “animado” para disputar a eleição que ocorre em 26 de abril. Ele, contudo, disse que se encontra com o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta-feira (5) para receber o aval do presidente, que deve lhe dar apoio político.

“Eu estou no páreo desde que o Bolsonaro e eu cheguemos a um denominador comum e está prestes a ser definida a minha posição. As coisas têm que acontecer naturalmente, porque para sair falando e depois passar vergonha, não é meu estilo. Mas eu estou muito animado. Aliás, eu acho que o Bolsonaro vai me apoiar”.

De acordo com ele, a decisão passa pelo crivo do presidente, de quem espera receber amplo apoio, inclusive tendo a presença dele em palanque. Barbudo exerce seu primeiro mandato político, tendo apenas um ano de exercício. Ele foi o mais votado à vaga na Câmara Federal, com 126.249 mil votos válidos.

“Se Bolsonaro me apoiar, eu serei senador (...) Vou para Brasília hoje e quarta-feira (5) ele vai me receber. Vai ter uma reunião amanhã com o PSL também”, disse ele.

Posse imediata de Fávaro

O Supremo Tribunal Federal acatou pedido do Governo de Mato Grosso, feito por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), e determinou que o terceiro colocado na disputa pelo Senado, Carlos Fávaro (PSD), assuma a vaga da senadora cassada Selma Arruda (Podemos).

A decisão, do ministro Dias Toffoli, foi tomada na última sexta-feira (31) e determina que Fávaro assuma a vaga tão logo o Senado delibere pelo afastamento da juíza aposentada, na volta do recesso legislativo, na semana que vem.

Sobre o fato, Barbudo ironizou e disse que a liminar é conflitante com o que já havia sido definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determinou a realização de novas eleições num prazo de 90 dias.

“Eu compreendi, mas não entendi (risos). É uma parafernalha jurídica que não é fácil opinar, mas partindo do Judiciário a gente obedece e não questiona. Vaa fazer o que? Mas é no mínimo surpreendente, porque na decisão anterior disse que tinha que ter nova eleição e o Fávaro não podia assumir, agora ele conseguiu a liminar, vai entender... É muito confuso”, disse o deputado.

Chuva de candidatos

A corrida para preencher a vaga de Selma Arruda já conta com 23 pré-candidatos. Selma foi cassada por prática de caixa 2 e abuso de poder econômico nas eleições de 2018, já conta com diversos pré-candidatos mesmo antes do prazo para homologação das candidaturas, que ocorre até dia 14 de fevereiro.

Sobre o amplo número de nomes concorrendo pela vaga, Barbudo foi enfático ao dizer que muita gente concorre mesmo sabendo que não têm chances, apenas com o objetivo de projetar seu nomes para as eleições municipais que ocorrem em 4 de outubro, quando serão definidos novos prefeitos e vereadores.

“Eleição extemporânea gera expectativas. As pessoas, mesmo sabendo que não têm chance, eles acham que é uma boa hora para divulgar o nome. Eu acho que é muita incoerência, apesar de as pessoas terem direito, a gente vê que é uma corrida atrás do Senado. Parece que vai ter mais de 10 candidatos, mas na hora que abanar bem as pessoas abrem mão porque uma candidatura ao Senado não é brincadeira e parece que esse pessoal está brincando de fazer política”.

Há diversos pré-candidatos confirmados: o deputado estadual Max Russi (PSB), o deputado federal Neri Geller (PP), o ex-governador Júlio Campos (DEM), o chefe do escritório de representação do estado em Brasília, Carlos Fávaro (PSD), o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), os ex-deputados federais Nilson Leitão (PSDB) e Adilton Sacheti (PRB), a secretária-adjunta do Procon, Gisela Simona (Pros) e o líder na Assembleia Dilmar Dal Bosco (DEM).

Além desses nomes, dentro do MDB (também da base), há outros dois sendo avaliados: o do deputado federal Carlos Bezerra e de sua esposa, Teté Bezerra. Consta ainda como pré-candidato o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antônio Galvan.

São citados ainda o deputado federal Leonardo Albuquerque (SD); os deputados estaduais Elizeu Nascimento (DC), Lúdio Cabral (PT), Silvio Fávero (PSL); o ex-ministro Blairo Maggi (PP); o ex-senador Cidinho Santos (PL); o ex-governador Pedro Taques (PSDB), o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT), o deputado federal José Medeiros (Podemos), a empresária Margareth Buzetti (PP) e o vereador por Cuiabá, Mário Nadaf (PV).

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