Fred Moraes
Única News
Após cinco policiais militares serem alvos de operação como principais envolvidos no assassinato do advogado Renato Nery, morto a tiros na Avenida Fernando Côrrea, em Cuiabá, no ano passado, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), afirmou que o Executivo Estadual não passará a mão na cabeça dos envolvidos, sejam servidores públicos ou não.
Em entrevista à imprensa, Fábio Garcia afirmou que, por ordem do próprio governador Mauro Mendes (União Brasil), as Forças de Segurança fecharão o cerco para solucionar crimes e combater organizações criminosas. Portanto, se for necessário ‘cortar na carne’, os órgãos competentes assim farão.
“O governo já se posicionou, um crime que precisava ser desvendado foi desvendado pela Polícia Civil. Se precisar cortar na própria carne, como o próprio governador disse, nós vamos cortar. É algo que acontece sem que ninguém possa suspeitar ou esperar”, defendeu o secretário.
“Posso garantir para vocês que nada fica embaixo do tapete. Nós não vamos passar a mão na cabeça de bandido nenhum. As coisas não vão ser colocadas por debaixo do tapete, poeira não ficará. Se alguém fez alguma coisa errada, será punido exemplarmente, estando no gabinete do governo ou estando fora. Servidor público ou não, se fez alguma coisa errada no Estado do Mato Grosso, será punido. Essa é a direção”, continua.
Questionado se o governo pretende fazer pente-fino com os servidores militares, Fábio afirma que, por ora, é descartada a hipótese. Ele pontua que são muitas pessoas para serem controladas e fora de seus espaços de trabalhos é impossível descobrir o que é feito.
“São milhares e milhares de servidores públicos, e a gente não controla o que as pessoas fazem fora da administração pública, portanto, é impossível de controlar. A gente, na verdade, fica chateado de um cidadão, de um ser humano, se propor, se dispor a fazer isso, mesmo passando por todo o treinamento que um policial passa, que tem que defender a sociedade. Portanto, é uma infelicidade que acontece, porém, a gente não consegue controlar o que todas as pessoas fazem fora do seu trabalho”, conclui.
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