Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 26 de Novembro de 2019, 10:51 - A | A

26 de Novembro de 2019, 10h:51 - A | A

POLÍTICA / FRAUDE EM CONTRATOS

MPE pede bloqueio de R$ 2,4 mi de filho de Silval e outros quatro por fraudes no Detran

Claryssa Amorim
Única News



O Ministério Público do Estado (MPE) denunciou o médico e filho do ex-governador Silval Barbosa, Rodrigo Barbosa, nessa segunda-feira (25), ao citá-lo em uma ação civil pública por improbidade administrativa. A denúncia partiu do promotor de Justiça, Arnaldo Justino da Silva.

O promotor citou outras quatro pessoas e uma empresa, que são: os ex-presidentes do Detran, Teodoro Lopes, conhecido como “Dóia” e Giancardo da Silva Lara Castrillon; o proprietário da Sal Locadora de Veículos, Alexsandro Neves Botelho e o ex-secretário de administração do Detran, Pedro Elias.

Na ação, o MPE pediu o bloqueio nas contas dos citados, no montante de R$ 2,4 milhões. Segundo o órgão, há suspeita de desvio de dinheiro público do Detran com superfaturamento para favorecer Rodrigo Barbosa e Pedro Elias.

Há indícios de que houve irregularidades na execução de contratos de prestação de serviços, em 2011, entre o Detran e a empresa Sal Locadora de Veículos. A suspeita é de R$ 86 mil em superfaturamento no primeiro contrato, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Da empresa locadora e Alexandro, o promotor pediu a indisponibilidade de bens no valor de R$ 1,7 milhão, para devolver ao erário de R$ 206 mil, além da perda solidária de R$ 647 mil.

De Dóia, foi pedido o bloqueio de bens no valor de R$ 412 mil, além de pagamento para reparar o dano aos cofres públicos no valor de R$ 206 mil. De Giancarlo, a indisponibilidade de bens ficou no valor de R$ 281 mil e pagamento de R$ 140 mil para reparação.

Do filho de Silval Barbosa e Pedro Elias, o valor da indisponibilidade de bens já foi fechado em acordo de delação premiada.

“Tais atos de corrupção praticados por empresários em conluio com a organização criminosa que se instalou no governo Silval Barbosa, amplamente divulgados pelos meios de comunicação, causaram repugnância ao ordeiro e trabalhador povo mato-grossense, que clama por justiça e por repressão adequada às ilegalidades perpetradas, às escancaras e sem qualquer pudor, pelos Réus que aderiram a vontade um do outro”, citou o promotor na ação.

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