Da Redação
Única News
Integrantes do grupo "Muda Senado", que tem o combate à corrupção como principal bandeira, discursaram em Plenário nessa quarta-feira (5) para defender a senadora cassada Selma Arruda (Podemos) e condenar a celeridade da Justiça no caso. As manifestações ocorreram logo após a leitura do rito para o processo da parlamentar dentro do Senado pelo presidente, Davi Alcolumbre.
"O julgamento do eleitoral nós duvidamos, sobretudo pela celeridade, pelo apressamento. Entrou em abril e terminou em novembro, quando nós sabemos que há muita gente conhecida de rabo preso há cinco, seis anos e o Supremo não julga, não julga. Inclusive aqui nesta Casa há gente com uma dúzia de processos e o Supremo não julga", disse Lasier Martins.
"Não temos nenhuma dúvida de que ela está sendo vítima de uma enorme, de uma brutal injustiça. Aliás, o que nos confere segurança em relação a esta afirmação é um atropelamento que há no processo de julgamento", afirmou o senador Alvaro Dias (PODE-PR).
"Vivemos num país que é o único do mundo com quádruplo grau de jurisdição em benefício de marginais perigosos, criminosos que praticam crime hediondo e que acabam impunes em razão da lentidão dos procedimentos judiciais do nosso país. No entanto, neste caso, há uma inusitada celeridade. O rito é o mais célere possível e imaginável", disse o senador.
O senador Major Olímpio, líder do ex-partido da parlamentar fez duras críticas à decisão do Ministro Dias Toffoli, que, por meio de liminar, determinou a posse de Carlos Fávaro como senador interino.
“Vou te dizer uma coisa, dá vontade de chorar ao ver algumas defesas no combate à corrupção. Dá nojo ver Dias Toffoli voltar do recesso para fazer uma decisão monocrática impondo algo ao Senado. Dias Toffoli deveria ser julgado pelo Senado. Estamos nos omitindo aqui quanto à instalação do processo de impeachment dele. Ele dá uma ordem absurda e diz: “porque eu quero, eu sou o Dias Toffolli. Temos de instalar a CPI da Lava Toga, salientou o parlamentar.
O senador Eduardo Girão também se manifestou em apoio a parlamentar e pediu ao presidente do Senado, para aguardar a decisão do STF para evitar o que ele classificou como “uma injustiça absurda, o maior equívoco histórico do nosso País”. (Com assessoria)
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!