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POLÍTICA Segunda-feira, 20 de Abril de 2020, 09:50 - A | A

20 de Abril de 2020, 09h:50 - A | A

POLÍTICA / QUEDA NA ARRECADAÇÃO

Gallo descarta atraso salarial na folha de abril, mas cenário é incerto para maio

Euziany Teodoro
Única News



O secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, garantiu que ainda não haverá atraso salarial na folha de abril, que deve ser paga no dia 10 de maio. No entanto, a possibilidade existe para a folha de maio, a ser paga em junho, tendo a vista a queda cada vez maior na arrecadação do Estado, diante do fechamento do comércio devido à pandemia do novo Coronavírus.

Para esse mês, está descartado atraso salarial. Para esse mês de abril e início de maio, isso ainda não está em jogo. Mas, obviamente, a folha de maio, que será paga em junho, vamos ter que acompanhar o comportamento (da receita), pois a nossa prioridade é a saúde”, explicou.

Priorizando a saúde, o Estado tem gastado muito, em um cenário de queda da receita. “Usamos o dinheiro para preparar o Estado para fazer um enfrentamento à pandemia, e isso eu falo em gastos em um momento que cai a receita, cai a arrecadação. Esse mês já caiu 20%, no mês que vem a queda deve ser ainda maior, em torno de 40% e estamos aumentando os gastos na saúde pública”.

Em entrevista à Rádio Vila Real, nesta segunda-feira (20), Gallo explicou que, em abril, já houve queda de 20% na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal fonte de receita do Estado. Para maio, a previsão é queda de 40%.

Segundo ele, o faturamento diário de todas as empresas caiu R$ 300 milhões. A média, em janeiro e fevereiro, era de R$ 1,3 bilhão diariamente, hoje é de R$ 1 bilhão apenas.

“Isso vai repercutir no ICMS que vai ser pago (ao Estado) no mês de maio. Já estamos sentindo nesse mês de abril, no ICMS que está sendo pago neste mês, uma queda na ordem de 20%”, disse.

Segundo ele, caso sejam necessários cortes, isso vai ser linear, ou seja, para todos. “Se tiver que ser feito algum nível de esforço, esse esforço tem que ser coletivo. Todos deverão fazer esforços. Não haverá prioridade para o caixa do Estado. Não vamos priorizar um, em detrimento do outro. Se tiver que ser feito algum tipo de corte, os cortes serão lineares”, afirmou.

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Renata 20/04/2020

É simples, só cancelar as verbas indenizatória da AL, TCE, TJ, Defensoria e os auxilios desnecessários. Aí o Estado consegue ter reservas para pagar funcionário e gastar com a saúde.

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