Com o CNPJ incluso nos órgãos de proteção ao crédito, o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Pedro Cardoso, disse que as dívidas são oriundas da antiga empresa, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MT), desde quando deixou de receber seu custeio.
A Empaer foi criada em 1992 e deixou de ser sociedade anônima para se transformar em empresa de economia pública do Estado vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), em 2011, ainda na gestão de Silval Barbosa.
O presidente explicou que a Empaer tem habilitação para receber recursos federais, porém, não conseguem adquirir os recursos por estar com o CNPJ da empresa restrito.
“Hoje não ocorre como era feito antes e ela deixou de receber seu custeio com essa inadimplência. Desde o governo de Danta para cá, começou o desmanche e com a inclusão do CNPJ da Empaer incluso nos órgãos, a empresa fica impossibilitada de receber recursos federais, sendo que ela tem habilitação”, enfatizou Cardoso.
E com isso, há rumores que a empresa pode ser extinta, pois ainda não há projetos para sanar as dívidas. Como presidente, ele disse que a Empaer concordou com os novos ajustes do governador Mauro Mendes (DEM) no Executivo e criticou sobre os seus argumentos, referentes ao ‘super salários’ e a dívida que a Empaer possui.
A empresa possui pelo menos uma dívida de R$ 100 milhões. Na época em que a Empaer passou a ser uma empresa do governo, a ideia era pra ela ficar autorizada a firmar convênios com órgãos do governo federal e assim receber repasses financeiros que permitam investir em pesquisa.
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