Perseguido por ex-affair, deputado denuncia complô para extorqui-lo

(Foto: Divulgação)

Euziany Teodoro
Única News

O deputado federal Neri Geller (PP) foi vítima de um complô, orquestrado pelo ex-marido de sua noiva, Juliana Vieira, a fim de extorqui-lo e prejudicar sua imagem. O caso foi denunciado à polícia esta semana, por extorsão, calúnia, difamação e coação.

De acordo com o deputado, Márcio Hister e uma ex-servidora do Estado, Nilza Ramos Pires, 45 anos, com quem teve um único encontro no início de 2020, passaram a chantageá-lo. Geller é divorciado há dois anos e ficou noivo de Juliana este ano.

Segundo fontes do Única News, a mulher chegou a inventar uma gravidez. Geller, então, pediu que fosse feito exame de DNA. Depois de se negar a fazer o exame, logo Nilza disse que tinha perdido a criança e o culpava, passando a lhe pedir dinheiro para não ir à imprensa.

Ainda de acordo com a fonte, a mulher passou a persegui-lo em todos os eventos públicos e, depois que Neri Geller anunciou o noivado há cerca de um mês, a situação piorou.

Investigando a origem de inúmeras mensagens, prints, áudios e contatos, tanto para ele quanto para a noiva, o deputado chegou ao ex-marido de Juliana, Márcio Hister, que foi casado com ela por 10 anos e não aceitaria o novo relacionamento da mulher. O homem, inclusive, responde a vários outros processos, dentre eles: agressão, ameaça e invasão de propriedade particular.

O advogado de Geller, Flávio Caldeira Barra, falou com o Única News e confirmou todas as informações. Segundo ele, o caso já está sob investigação da Polícia Civil.

"O parlamentar confirma as informações e reitera que todas as medidas judiciais estão sendo tomadas contra Nilza Ramos Pires e Márcio Hister. Além dos registros de B.O., já estão sob posse das autoridades policiais todo material probatório que comprova a ação de conluio entre ambos os denunciados com claro objetivo de atacar a imagem e honra do parlamentar", disse o advogado.

Geller decidiu não apresentar as provas dos crimes que o casal cometeu. "Sob orientação jurídica da defesa e, por estratégia processual, os documentos a que faz menção a matéria ficaram unicamente em poder da polícia. No mais, o federal declara que acredita na Justiça e lamenta a situação que acaba por expor familiares e amigos."

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