Cuiabá, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 27 de Maio de 2022, 16:45 - A | A

27 de Maio de 2022, 16h:45 - A | A

POLÍTICA / IMBRÓGLIO DO MODAL

Botelho se posiciona contra venda de vagões do VLT: "a empresa tem que se virar"

Thays Amorim
Única News



O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (UB), se posicionou contra a venda dos vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que teria sido supostamente articulada pelo governador Mauro Mendes (UB). Segundo o parlamentar, a responsabilidade dos vagões é das empresas que integram o consórcio do modal.

“Eu acho que não pode vender. Se o Governo do Estado está entendendo que ele vai cobrar apenas o que é aproveitado para o Estado, o que não é a empresa tem que se virar com ele, então o Governo não tem que vender vagão nenhum, a empresa que tem que se virar e devolver o dinheiro para o Estado”, enfatizou, em coletiva à imprensa na última quarta-feira (25).

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O secretário de Coordenação Governamental do Rio de Janeiro, Jorge Luiz Arraes, confirmou que as negociações tiveram início após a desistência do Governo em implantar o VLT, substituindo o modal pelo BRT (em português, ônibus rápido no trânsito). Uma equipe técnica da pasta esteve em Cuiabá no início do mês para avaliar os vagões.

As discussões sobre uma possível aquisição, de acordo com o secretário, ainda estão em fase inicial e a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Governo de Mato Grosso ainda não debateram valores.

O posicionamento de Botelho tem como embasamento uma própria ação movida pelo Governo do Estado, que foi acatada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), para que o Consórcio do VLT seja responsável pelos vagões.

Oficialmente, Mauro refutou as informações divulgadas essa semana sobre a negociação, e, sem citar nomes, afirmou que tudo indica que alguém esteja “plantando” a notícia na imprensa de Mato Grosso.

“Nós não compramos vagões, compramos um sistema de transporte coletivo funcionando e eles não entregaram isso. E o Código Civil é muito claro: eles deram causa à rescisão contratual, então eles têm que indenizar o Estado. Então, levem isso embora e nos devolva o dinheiro. É isso que estamos pedindo na Justiça (...) Em Mato Grosso se planta muita soja, muito milho, e tem muita fofoca sendo plantada também”, disse o governador, à imprensa.

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