Christinny dos Santos
Única News
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizou, nesta quinta-feira (12), uma perícia complementar para apurar novos detalhes e pontos que não foram esclarecidos no laudo pericial do procedimento realizado originalmente no caso da execução de Renato Nery. Em julho deste ano, o advogado foi vítima baleado em frente ao seu escritório em Cuiabá, chegou a ser socorrido, mas morreu no dia seguinte.
O procedimento foi solicitado pelo delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu Magalhães, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Conforme noticiado pelo Única News, a principal suspeita é que a morte tenha sido motivada por uma disputa de terras.
Renato Nery foi baleado em frente ao seu escritório na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, no dia 05 de julho, em plena luz do dia. De acordo com as informações, um dos tiros teria atingido a cabeça do advogado. O profissional chegou a ser socorrido, foi encaminhado a um hospital na Capital e passou por cirurgia, mas morreu no dia seguinte ao atentado.
Durante as investigações, a Polícia Civil apurou que o registro de arma em nome do PM é do mesmo calibre da utilizada no crime: uma Glock 9 mm.
Em 30 de julho, a Polícia Civil cumpriu, em Cuiabá, Várzea Grande e Guarantã do Norte, três mandados de busca e apreensão contra investigados pela execução. O Sargento aposentado da Polícia Militar Omigha de Lima Oliveira foi um dos alvos da operação.
Conforme apurado pelo Única News, o sargento PM Omigha é morador de Guaratã e, durante o cumprimento do mandado, resistiu à entrada das equipes na residência, bem como escondeu a arma que seria apreendida. Segundo o delegado responsável pelo caso, o militar afirmou saber que era investigado e conseguiu esconder a pistola.
Outros detalhes sob as investigações não foram fornecidos a fim de não atrapalhar o andamento da investigação, que está sob sigilo.
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