16 de Abril de 2025
facebook twitter instagram youtube

POLÍCIA Sexta-feira, 07 de Março de 2025, 10:57 - A | A

07 de Março de 2025, 10h:57 - A | A

POLÍCIA / CASO RENATO NERY

PM que “terceirizou” execução de advogado deve se entregar à Polícia Civil nesta sexta, 7

Policial foi um dos alvos de operação que investiga a morte de advogado em Cuiabá e que resultou na prisão de outros quatro militares.

Ari Miranda
Única News



O sargento da polícia militar, Heron Teixeira Pena Vieira, um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do advogado Renato Gomes Nery (72), em julho do ano passado, deve se entregar nas próximas horas à Polícia Civil.

A informação foi confirmada com exclusividade ao Única News pelo delegado de Polícia Civil, Bruno Abreu, na manhã desta sexta-feira (7), destacando que a expectativa é de que o PM se entregue no período da tarde na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.

Questionado se o policial estaria exigindo alguma condição para se entregar, o delegado evitou dar maiores detalhes sobre o caso.

O Policial Militar, que faz parte do setor de Inteligência da corporação em Cuiabá, está foragido desde a manhã desta quinta-feira (6), quando foi um dos alvos da operação ‘Office Crime – A Outra Face’, deflagrada pela Polícia Civil contra ele e outros quatro policiais militares, lotados na Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) da Capital.

Além dos militares, também foi preso o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, que trabalhava para Heron em sua chácara no distrito de Capão Grande, em Várzea Grande e, de acordo com as investigações da Polícia Civil, foi a pessoa que atirou na vítima Renato Nery na frente de seu escritório em 5 de julho do ano passado.

LEIA: PM contratado para matar Renato Nery “terceirizou” execução para caseiro de chácara

O jurista, que no passado também foi presidente da seccional mato-grossense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), foi atingido por sete disparos de pistola na manhã do dia 5 de julho do ano passado, uma sexta-feira, no momento que chegava em seu escritório, na Avenida Fernando Correa da Costa, bairro do Areão em Cuiabá. Ele chegou a ser socorrido com vida e passou por uma cirurgia de urgência, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã do dia seguinte.

Até o momento, a principal linha de investigação é de que o crime esteja relacionado a uma disputa de terras. No entanto, o nome do mandante do crime ainda não foi revelado pela Polícia Civil, que segue com as investigações e não descarta o envolvimento de mais pessoas e novos desdobramentos da investigação.

  ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI  

RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3