Aline Almeida
Única News
Tribunal do Júri de Cuiabá julga novamente Carlos Alexandre da Silva Nunes. Ele é apontado como um dos envolvidos na morte de Maiana Mariana Vilela, 16 anos. A menor foi morta em 2011 a mando do empresário Rogério da Silva Amorim, com quem mantinha um relacionamento amoroso. Corréu no processo, Carlos chegou a ser absolvido do crime, mas enfrentará novo júri.
“Ante o acórdão proferido no Recurso de Apelação, designo o dia 29 de junho de 2021, às 09h, no Plenário do Tribunal do Júri desta capital, para o novo julgamento do corréu Carlos Alexandre da Silva Nunes”, confirmou a juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, presidente do Tribunal do Júri.
Carlos Alexandre confessou ter ajudado a enterrar o corpo da adolescente e, em 2016, foi condenado a um ano e seis meses em regime aberto por ocultação de cadáver. No entanto, ele foi absolvido do crime de homicídio triplamente qualificado.
O Ministério Público não acatou a decisão e entrou com pedido de anulação do júri. Em 2018 a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) acatou o pedido e anulou o julgamento que absolveu Carlos Alexandre.
O crime
Conforme denúncia do Ministério Público, o empresário Rogério teria pedido a Maiana para descontar um cheque de R$ 500 e levar o dinheiro para um chacareiro. Ela foi ao banco com uma motocicleta que tinha ganhado do empresário e, depois, se dirigiu à chácara.
No entanto, a morte da jovem já estava planejada. Ela foi assassinada na chácara e teve o corpo colocado dentro de um carro de passeio e, em seguida, deixado na região da Ponte de Ferro. Os restos mortais da adolescente foram encontrados no dia 25 de maio de 2012, cinco meses após o crime.
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