Cuiabá, 06 de Maio de 2024

POLÍCIA Sexta-feira, 18 de Setembro de 2020, 18:19 - A | A

18 de Setembro de 2020, 18h:19 - A | A

POLÍCIA / CASO CONTÓ

Juiz nega pedido de alimentos e de proibir advogado de circular em Cuiabá e Chapada

Da Redação
Única News



O juiz Jamilson Haddad, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica de Cuiabá, não atendeu a dois pedidos feitos pelo advogado Francisco Faiad, que trabalha na defesa da empresária Mariana Vidotto, que acusa o advogado Cleverson Contó de agressões físicas, psicológicas e sexuais contra ela e outras mulheres.

Apesar de ter conseguido medida protetiva, que mantém Contó a no mínimo 500 metros de distância dela e de seus familiares, o mesmo juiz negou pedido de pensão alimentícia e também para que o advogado ficasse proibido de circular em alguns locais em Cuiabá e Chapada dos Guimarães.

Na petição, Mariana alegou que sofria violência e ameaça enquanto namorava com Contó, mas, para o juiz, não apresentou provas suficientes para garantir que o advogado ficasse proibido de frequentar locais como shoppings, locais públicos como a Praça Popular e um supermercado na Av. Miguel Sutil.

Outro pedido negado foi o de obrigar Contó a pagar pensão alimentícia. O magistrado justificou que os dois não possuem filhos menores em comum e também não se verifica os requisitos básicos para o benefício: necessidade, possibilidade e proporcionalidade.

Contó se apresenta ao Poder Judiciário

Cleverson Contó se apresentou no balcão da secretaria da Vara Especializada de Violência Doméstica de Cuiabá, nesta sexta-feira (18), espontaneamente. De acordo com seu advogado, Eduardo Mahon, ele fez isso mesmo antes de ser intimado sobre a medida protetiva concedida a Mariana.

“O afastamento provisório é uma decisão que me beneficia. Faço questão de me apresentar espontaneamente e colaborar ao máximo com o Poder Judiciário que entendeu não haver motivação para o circo midiático”, declarou.

Para Eduardo Mahon, a negativa de alimentos e de restrição de circulação demonstra a fragilidade das provas. “É inútil armar a opinião pública para vender curso de autoajuda. Um juiz experiente não vai cair nessa maquiagem”, disse.

O defensor finalizou garantindo que o cliente vai provar judicialmente que o escândalo é fruto de uma articulação para tirar dinheiro de Contó. “O recrutamento de vítimas foi uma manobra que não deu certo”, pontua Mahon.

Conforme representação penal movida por Contó, o advogado Leonardo Bernazzolli pediu 500 mil reais do acusado de agressão para que “não levasse o caso ao Ministério Público” e ameaçou Contó para que não revelasse o áudio da chantagem. Contó afirma que juntará todas as provas aos autos.

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