Fred Moraes
Única News
O diretor geral da Politec, Jaime Trevizan Teixeira, afirmou que não estão descartadas a hipótese de que Nataly Helln Pereira tenha agido com a ajuda de outras pessoas durante o assassinato da adolescente grávida de 16 anos, Emilly Beatriz Azevedo Sena, na quarta-feira (12), no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.
Mesmo que a principal suspeita diga que tenha agido sozinha, a Polícia Civil e a Politec acreditam na possibilidade de uma ação conjunta, até pela complexidade de todo o assassinato.
Em entrevista ao Única News, Jaime Trevizan afirmou que a investigação ainda pode indicar a participação de cúmplices ou colaboradores. No entanto, a resposta do caso virá apenas após mais diligências da Polícia Civil.
“É pouco provável que o crime tenha acontecido sozinho, a ação tenha sido feita sozinho. Lembrando que, como bem colocou o delegado, e acho que isso é importante ser destacado, né? Não necessariamente tá dizendo naquele momento. Na ação, tem todo o trâmite, o como começou, como terminou, como retirou o corpo. Tem elementos ali pra ser debatido e é onde essas pessoas que foram levantadas ou outras, se a investigação for avançando nisso, vai trazer e a gente vai ter discutindo”, disse o diretor.
Apesar das suspeitas, Jaime pontua que o trabalho da Politec está diretamente ligado ao andamento da investigação da Polícia Civil. Por isso, o decorrer da linha de investigação dependerá dos investigadores. O diretor pontua que deverão ocorrer nos próximos dias exames periciais, inclusive na casa onde Emilly foi enterrada.
“A Politec trabalha com hipóteses, porque, como ela tá começando agora, tem vários exames aí que vão demandar. Então, dependendo como a Polícia Civil, caminha a investigação, né? Nas provas, técnicas ou cartoriais, o nosso trabalho aumento ou diminui. Então, os prazos ficam diante do volume de trabalho que chega. Isso vai ser questionado, as pessoas que estão envolvidas, encontrando outros elementos”, conclui.
A assassina Nataly Helen Pereira confessou os fatos e responderá pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e por registrar como próprio um parto alheio.
Outras três pessoas, o marido, o irmão e um amigo da autora, foram conduzidas para a delegacia. Eles foram ouvidos e liberados. Não havia elementos contra eles para lavratura do flagrante.
Segundo o delegado titular da DHPP, Caio Fernando Alvares Albuquerque, apesar de liberados, as investigações serão aprofundadas para apurar o envolvimento desses três investigados.
“As investigações continuam e todas as informações estão sendo checadas para levantar elementos que possam indicar a participação de outras pessoas na execução da vítima. Aqueles que tiveram a participação identificada vão ser devidamente individualizados na participação do crime”, disse o delegado.
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