Ana Paula Rodrigues
Canal Rural MT
O inverno se aproxima e a previsão para o Paraná é de que a estação seja mais seca. A informação meteorológica gera preocupação num estado em que a média anual de focos de incêndio ficou em torno de 10 mil ocorrências nos últimos cinco anos, segundo o Corpo de Bombeiros. Como medida de prevenção, entidades representativas do agronegócio e outros setores, mais o governo do estado, reúnem-se em uma campanha de conscientização da população, que este ano vai contar com informações da Nasa, órgão de administração da aeronáutica e espaço dos Estados Unidos.
O órgão irá fornecer ao IDR-Paraná, em tempo real, um conjunto de dados que mostram o risco de incêndios no estado, que devem contribuir para elaborar ações de prevenção mais eficientes.
O Corpo de Bombeiros do Paraná registrou entre 2019 e 2023 mais de 50 mil atendimentos, sendo que em 2023 foram 5.597 focos de incêndio florestal no estado. O maior número de ocorrências é registrado nas regiões Norte, Noroeste e Central do estado. “Muitas vezes o fogo é usado em alguma prática na propriedade, mas foge do controle. Há também os casos de restos de fogo em acampamentos que dão início a um incêndio”, conta o coronel Antonio Geraldo Hiller, subcomandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná.
Aílson Loper, diretor-executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) lembrou que os prejuízos dos incêndios não se limitam a áreas florestais. “O fogo degrada o solo, diminui a produtividade, chega às cidades e causa diversas doenças respiratórias entre a população. Nosso objetivo é levar informação, cada vez mais longe, para proteger a população e a natureza”, afirmou. Loper acrescentou ainda que há cerca de dois anos vem sendo feito um trabalho de prevenção mais intenso junto à vizinhança dos reflorestamentos, estabelecendo parcerias e uma rede de informações sobre o risco de incêndios.
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, ressaltou a importância do esforço conjunto de diversas instituições nessa campanha. “Nós praticamos, talvez, a melhor agricultura do país graças a essa capacidade de unir forças. Nessa campanha são dezesseis instituições atuando juntas. Essa união é pela defesa do nosso patrimônio, de uma atividade econômica importante para o estado”, disse Souza.
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