Cuiabá, 20 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Quinta-feira, 09 de Maio de 2024, 17:42 - A | A

09 de Maio de 2024, 17h:42 - A | A

JUDICIÁRIO / APRESENTADOS PELA DEFESA

Prints e áudios mostram supostas ameaças ordenadas por garimpeiro contra fazendeira que matou idosos

O advogado de Bruno tentava a revogação de sua prisão preventiva. Apesar disso, a Justiça de Mato Grosso negou o pedido

Christinny dos Santos
Única News



Capturas de tela apresentadas pela defesa de Bruno Gemilaki Dal Poz, acusado pelos homicídios qualificados dos idosos Rui Luiz Bogo, de 68 anos, e Pilson Pereira da Silva, de 80, mostram supostas ameaças feitas contra a fazendeira Inês Gemilaki, mãe dele, que atirou e matou as vítimas.

O advogado de Bruno tentava a revogação de sua prisão preventiva. Apesar disso, a Justiça de Mato Grosso negou o pedido. O médico alegou que seu estado de saúde é frágil, pois possui grave transtorno psiquiátrico, mas o desembargador Hélio Nishiyama apontou que a prisão preventiva dele foi determinada para garantir a ordem pública, especialmente considerando que os crimes cometidos são de elevado grau de reprovabilidade e brutalidade.

O duplo homicídio ocorreu durante uma confraternização de amigos no dia 21 de abril, em uma residência localizada no bairro Alvorada, em Peixoto de Azevedo (673 Km de Cuiabá). Inês, Bruno e Eder invadiram o local e Bruno iniciou os disparos, seguido pela fazendeira.

O alvo do grupo era o garimpeiro Enerci Afonso Lavall, conhecido como "Polaco", dono da residência onde ocorreu o crime, isto por causa de uma dívida que Inês tinha com ele em razão de um contrato de locação de um imóvel. No entanto, no momento em que tentou disparar contra seu alvo, a arma de Inês falhou pelo menos três vezes.

As capturas de tela apresentados pela defesa, mostram que Inês recebeu diversas mensagens de um desconhecido cobrando-a cobrando o valor do aluguel que ela devia a Enerci. Ela responde dizendo que não deve nada a ele, além disso,já ganhou o processo na Justiça.

A pessoa insiste nas ameaças, mas de repente, passa a apagar as mensagens. Então Inês informa que já havia registrado um boletim de ocorrência contra Enerci.

Em áudios, também apresentado pela defesa de Bruno, Inês conta que seis homens armados foram até a casa onde ela morava procurando-a para cobrar a dívida. Os criminosos teriam ameaçado a fazendeira, dizendo que voltariam se ela não pagasse o que devia a Enerci.

OUÇA O ÁUDIO

Reprodução

prinst ines

 

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