21 de Abril de 2025
facebook twitter instagram youtube

JUDICIÁRIO Quarta-feira, 18 de Setembro de 2024, 15:15 - A | A

18 de Setembro de 2024, 15h:15 - A | A

JUDICIÁRIO / CASO ZAMPIERI

Pistoleiro não apresenta tese de defesa e promete revelar "verdadeiro mandante" somente ao júri

Antônio já havia revelado sua intenção em julho deste ano, quando disse que só revelaria a verdade diante do júri por temer que tentassem contra sua vida

Christinny dos Santos
Única News



O pedreiro Antônio Gomes da Silva, que atirou e matou o advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023, reafirmou que vai revelar o "verdadeiro mandante" do homicídio apenas em julgamento no plenário do Tribunal do Júri, como parte de sua estratégia defensiva.

Antônio já havia revelado sua intenção durante a primeira audiência de instrução e julgamento, que ocorreu em julho deste ano. Na ocasião, o pedreiro afirmou que Aníbal Manoel Laurindo, indiciado pela Polícia Civil por supostamente planejar a execução do advogado, não é o verdadeiro mandante do crime, mas disse que só revelaria a verdade diante do júri, por temer que tentassem contra sua vida.

"Eu, por garantia da minha vida, no tribunal do júri, vou informar porque eu sei com quem estou mexendo, garantir segurança da minha vida lá no Tribunal do Júri", afirmou Antônio.

Diante disso, em documento protocolizado na fase de Alegações Finais, a defesa de Antônio reafirmou que “irá apresentar sua tese e estratégia no plenário por ocasião da sessão de julgamento”.

Além disso, durante a primeira audiência, Antônio mudou a versão do depoimento concedido no inquérito policial e alegou que Hedilerson Fialho Barbosa, acusado de tê-lo contratado, e o coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Caçadini Vargas, suposto financiador do crime, não tiveram nenhuma participação na ação criminosa.

Os acusados de intermediar e financiar a ação também negaram qualquer participação.

O assassinato

O advogado Roberto Zampieri foi morto a tiros no dia 5 de dezembro de 2023, quando deixava seu escritório, localizado no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. O assassino ficou de tocaia esperando a vítima sair e o atacou no carro, uma Fiat Toro, com pelo menos 10 tiros.

Estão presos o executor, Antônio Gomes da Silva, o intermediário que contratou o assassino, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, e o financiador do crime, o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas.

As prisões, parte delas efetuadas na região metropolitana de Belo Horizonte de Belo Horizonte–MG, foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP e contaram com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais.

  ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI  

RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia