Única News - Notícias e Fatos com Credibilidade

Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2022, 15h:56

“Há uma forte tendência para aceitar essa convocação”, diz Pinheiro sobre candidatura ao governo

Abraão Ribeiro
Única News

Foto: Luiz Alves

Mais uma vez a possibilidade de disputar a cadeira de governador, que fica no gabinete central do Palácio Paiaguás, veio à tona em relação ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Dessa vez ele deu a declaração em uma matéria na Folha de São Paulo, que fez um levantamento mostrando que ao menos 11 prefeitos eleitos em 2020 avaliam abrir mão de dois anos e nove meses de mandato até 2024 para tentar a sorte nas urnas e concorrer aos governos de seus respectivos estados nas eleições de outubro.

Segundo o jornal, Pinheiro é um dos indecisos, mas que pode deixar o cargo para concorrer ao governo de Mato Grosso.

"Ainda não tomei decisão, mas há uma forte tendência para aceitar essa convocação de várias forças políticas e da sociedade", disse Emanuel Pinheiro à Folha.

Segundo a Folha, “caso decida pela candidatura, Pinheiro terá uma parada dura: vai enfrentar o governador Mauro Mendes (União Brasil), que tentará a reeleição”, diz trecho da matéria veiculada na última sexta-feira (25).

Se colocando como o representante de um sentimento de “mudança” em Mato Grosso para 2022, o prefeito de Cuiabá disse várias vezes que sua possível candidatura ao governo do Estado dependerá da população cuiabana entender que ele poderá ajudar a Capital muito mais como chefe do Poder Executivo de Mato Grosso.

O alcaide cuiabano também já descartou que uma eventual candidatura ao governo poderia ser desastrosa nas urnas, como ocorreu com o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que em 2010 deixou a Prefeitura de Cuiabá para disputar o governo do Estado e terminou em 3º lugar. Isso porque Emanuel garante que não existe nenhuma “ansiedade” de sua parte, querer disputar o governo, e voltou a afirmar que só deixaria a prefeitura para disputar 2022 se a população pedir.

Para serem candidatos em outubro, eles devem renunciar ao cargo que ocupam até 2 de abril. A data, seis meses antes da eleição, é o limite para desincompatibilização por determinação da legislação eleitoral.

Dentre os que avaliam a renúncia estão prefeitos de seis capitais: Belo Horizonte, Maceió, Aracaju, Florianópolis, Cuiabá e Campo Grande.

Também cogitam concorrer a governos estaduais prefeitos de cinco cidades de interior.

Na maior parte dos casos, a indefinição acerca de uma possível renúncia colocou em compasso de espera tanto aliados dos prefeitos quanto os adversários, que evitam definir suas chapas antes de ter clareza sobre o cenário eleitoral.