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Domingo, 25 de Outubro de 2020, 14h:05

Leitão ironiza R$ 1 bilhão em emendas de Fávaro: "Já pode ser presidente dos EUA"

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Da Redação

(Foto: Reprodução)

Durante entrevista na TV Cidade Verde, o candidato ao Senado Nilson Leitão (PSDB) foi questionado sobre a propaganda política de Carlos Fávaro (PSD), na qual ele afirma que em apenas três meses conquistou mais de 1 bilhão de reais em emendas parlamentares para o Estado. Leitão disse que acha o discurso duvidoso. “Ele é um super, mega, power, né?”, ironizou.

De acordo com o tucano, os dados distorcidos fazem parte da mesma tática usada pela esquerda nos governos anteriores do PT para enaltecer a si mesmos. “É como aqueles números que o Lula falava, que a Dilma falava. Era uma mania de exagerar de gente de esquerda. Mas não é verdade, vamos usar aqui a palavra correta”, aponta.

Nilson Leitão lembra que para ter uma emenda aprovada é preciso tempo, dedicação e energia dos parlamentares. “Você apresenta uma emenda, vai para dentro do Congresso, briga por ela, ela é reformada, retoma daqui e dali”. Em oito anos de um trabalho engajado como deputado federal, ele conseguiu destinar aos municípios mato-grossenses mais de R$250 milhões, valor que é considerado alto e que reflete a sua ativa participação na Câmara.

Ainda que se mostre em dúvida sobre os resultados do atual senador-interino, Leitão espera que Fávaro, enquanto esteve no cargo, possa ter cumprido seu papel de ajudar sua população. “Eu não acredito que isso possa ser motivo de propaganda. Eu não vi o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, dizer que conseguiu R$ 1 bilhão para o Estado dele. Mas, tudo bem. Vamos aqui dizer que seja. Eu não acredito, não sei como é que consegue 1 bilhão de reais com apenas 3 meses. É um cara que pode ser presidente dos Estados Unidos”, ironizou.

Para Nilson, o mais importante é prestar conta para o povo, mostrando quantos projetos foram apresentados pelo senador e como eles resolveram os problemas de Mato Grosso. “Sobre essas megalomanias que alguns têm em campanha eleitoral, é preciso voltar para a realidade, colocar os pés no chão. As metas do Senado devem ser de cuidar das obras estruturantes do país. Dinheiro de emenda não pode servir como objetivo de senador”, ressalta.