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Sábado, 25 de Julho de 2020, 10h:32

‘Depois de um mês, viram que estávamos certos’, diz Pinheiro sobre volta do comércio

Euziany Teodoro
Única News

(Foto: Reprodução)

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, se posicionou sobre o novo decreto estadual que liberou as atividades não essenciais nas cidades que estão sob quarentena obrigatória e lamentou que o Governo do Estado e a Justiça tenham levado um mês “para perceber que a Prefeitura estava certa”.

“Depois de um mês de uma medida judicial atabalhoada, equivocada, que prejudicou todo o planejamento técnico das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, finalmente o Governo do Estado resolveu entender que a Prefeitura de Cuiabá estava certa. Depois de um mês de Cuiabá brigando na justiça para não deixar a situação chegar a este ponto, quase ao caos econômico”, disse ele, em vídeo nas redes sociais.

Com a volta do comércio sem restrição de horário, está suspenso o toque de recolher das 20h às 5h. As linhas de ônibus continuam em 100% da capacidade, como prevê o decreto estadual. No decorrer da próxima semana, o prefeito vai se sentar com os representantes das atividades econômicas para decidir como será feita a reabertura do comércio não essencial, assim como os horários de funcionamento e um novo decreto com as diretrizes deve ser publicado. 

“Quero, com vocês, estabelecer um horário de funcionamento e as medidas de biossegurança, as severas medidas de biossegurança para preservar a saúde e a vida das pessoas. Com isso, queremos conversar com todos os setores para que eles discutam conosco e também possam construir, melhorar o planejamento da Prefeitura Municipal de Cuiabá”, convocou.

A Prefeitura vinha mantendo o comércio funcionando antes de a quarentena obrigatória ser determinada pelo juiz da Vara de Saúde, José Leite Lindote, em 25 de junho. O horário e a capacidade de atendimento estavam reduzidos, em comum acordo aos segmentos da economia.

"Precisou chegar quase ao fundo do poço para que o Governo entendesse que a ponderação, o equilíbrio e a responsabilidade de Cuiabá estavam corretas".

“Quantas empresas não fecharam, quantas empregos não foram perdidos, quanto desespero, quanta angústia? Precisou chegar quase ao fundo do poço para que o Governo entendesse que a ponderação, o equilíbrio e a responsabilidade de Cuiabá estavam corretas. [...] Mas é como eu disse antes tarde do que nunca”, afirmou.

 

Segundo ele, o trabalho agora é reorganizar aquilo que a decisão judicial, que chamou de “atabalhoada”, tirou das mãos da gestão municipal.

"Vamos demonstrar de que juntos podemos produzir e combater a propagação da covid-19”

“Finalizo conclamando a todos os trabalhadores, colaboradores, empreendedores do setor produtivo de forma geral, a mostrar que nós estávamos certos. Vamos voltar novamente do ponto que paramos lá atrás e nos tomaram e nos impediram de continuar, com a atabalhoada medida judicial. Vamos mostrar que é possível equilibrar o trabalho com as medidas de biossegurança. Demonstrar para a população em geral e para as autoridades, em particular, de que juntos podemos produzir e combater a propagação da covid-19”, conclamou.