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Terça-feira, 20 de Agosto de 2019, 17h:13

Sintep-MT pede explicações ao Governo e ameaça nova paralisação

Elloise Guedes
Única News

Sintep/MT

Servidores da educação ameaçam uma nova paralisação, após alguns trabalhadores não receberem o salário acordado com o Governo do Estado, no dia 9 deste mês. O governo afirmou documentalmente que a devolução dos salários dos trabalhadores seria nesta terça-feira (20), referente ao corte de pagamento de salário de maio e de junho.

Ainda conforme o acordo, feito no dia 10 de setembro, seria feito o pagamento referente ao corte de julho e salário de agosto. No entanto, um número significativo de trabalhadores da educação não teve os subsídios depositados, como prometeu o governo.

Os profissionais da educação decidiram pôr fim à greve, após 75 dias de paralisação, aceitando a proposta do Governo do Estado. O movimento teve fim no dia 09 de agosto.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), não houve nenhum tipo de critério técnico quanto à não-inclusão dos trabalhadores da Educação na folha complementar do dia 20. “Há um número significativo de profissionais que não receberam, até mesmo aqueles que retornaram antes do encerramento da greve e já estavam trabalhando desde o início do mês de agosto”, diz nota emitida pelo Sindicato.

Uma reunião foi marcada para esta quarta-feira (21) na Casa Civil, para tratar da questão dos profissionais que estão sem receber o salário e que não foram contemplados na folha complementar.

O Sintep reafirma a necessidade de resolução imediata dessa questão com os depósitos dos salários descontados e não depositados. O sindicato solicita esclarecimentos dos critérios que foram adotados pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) quanto ao não pagamento, bem como a imediata regularização.

"Caso a situação não seja resolvida, o Sintep buscará outros meios legais para resguardar os direitos, bem como, a convocação de atos públicos na capital e interior para denunciar a situação do descumprimento do documento do próprio governo do estado", escreveu o sindicato.