Cuiabá, 13 de Maio de 2024

CIDADES Segunda-feira, 03 de Agosto de 2020, 16:44 - A | A

03 de Agosto de 2020, 16h:44 - A | A

CIDADES / MOVIMENTO NACIONAL

Trabalhadores dos Correios devem cruzar os braços em MT no dia 18

Euziany Teodoro
Única News



Os funcionários dos Correios em Mato Grosso decidiram aderir ao movimento nacional e devem cruzar os braços à 0h00 do dia 18 de agosto. Os trabalhadores lutam contra a privatização da empresa; por concurso público, sendo que o último foi realizado em 2011; e pela manutenção do Acordo Coletivo 2019/2020.

Eles tentam derrubar o que chamam de "pacote de maldades", que a empresa tenta retirar dos trabalhadores. Entre os cortes previstos, estão: o adicional de férias; o tíquete alimentação; redução da licença maternidade que é de 180 dias (seis meses), passaria para 120 (quatro meses); redução no adicional noturno de 60% para 20%; pagamento de multas dos funcionários e o vale cultura e a indenização por morte ou invalidez.

No dia 17, às 22h, será realizada uma assembleia para a deflagração da greve, que começa à meia-noite.

"Diante da intransigência da empresa, da proposta de RETIRADA de direitos e da negligência com a vida e saúde do trabalhador ecetista, a FENTECT, que representa mais de 60 mil trabalhadores em todo o país, em reunião realizada na parte da tarde da última sexta feira para unificação das bases e inclusão de sindicatos não filiados à Federação, orienta a realização das assembleias no dia 17 de agosto e deflagração da greve a partir das 00h do dia 18 de agosto. Todos as unidades da federação já encontram-se EM ESTADO DE GREVE", diz a nota do Sindicato Nacional.

Segundo Alexandre Aragão, diretor do Sindicato Estadual, os trabalhadores não querem greve. “A greve é o último recurso para garantir direitos, dos trabalhadores, que estão ameaçados”, disse, por meio de nota ao Única News.

Segundo ele, a diretoria do Correios quer eliminar 70 das 79 cláusulas do Acordo, ainda em vigência, assinado com intermediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no Dissidio Coletivo instaurado a pedido da própria ECT em 2019.

Aragão avalia que o único objetivo da empresa é "acabar com direitos conquistados ao longo dos anos, com uma canetada já a partir de 1º de agosto; a empresa não admite que os trabalhadores tenham direito”.

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