Cuiabá, 05 de Maio de 2024

BRASIL Domingo, 03 de Dezembro de 2023, 17:50 - A | A

03 de Dezembro de 2023, 17h:50 - A | A

BRASIL / NEGOCIAÇÃO MILIONÁRIA

Herdeiras de banqueiro vendem terreno por R$ 370 milhões no RJ

A transação realizada pelas herdeiras do fundador dos bancos Real e Alfa representa o maior negócio imobiliário das últimas duas décadas no mercado do Rio de Janeiro

Diário do Rio



 

Falecido em setembro de 2020, aos 99 anos, o empresário mineiro Aloysio Faria, dono dos bancos Real e Alfa, deixou como parte da herança um terreno de cerca de 30 mil metros quadrados na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, sendo o maior pedaço de terra ainda não construído em toda a região.

De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal ”O Globo’‘, recentemente, o terreno foi vendido pelas cinco filhas de Aloysio às construtoras Tegra e São José, que desembolsaram nada menos que R$ 370 milhões pelo espaço. Apesar de ter saído bem mais barato por metro quadrado que a venda do terreno de cerca de 8.000m2 onde funcionou o bingo Arpoador – em Copacabana, vendido por mais de 220 milhões à Bait, em valores absolutos é considerado o maior negócio financeiro do mercado imobiliário do Rio de Janeiro no século XXI.

Para Paulo Cezar Ximenes, diretor do segmento de alto padrão da Sergio Castro Imóveis, a venda deve dar origem a um mega empreendimento de grande sucesso. “A praia da Barra tem a vantagem de possuir ainda espaços generosos que possibilitam a construção de imóveis de alto luxo com estrutura de lazer invejável, e que com preço final muito mais baixo que na Zona Sul. Isso deve atrair compradores em busca disso”, diz.

Divisão e vendas

Segundo o site especializado ”BPMoney”, Aloysio, antes de morrer, deixou um testamento definindo a tática de venda e divisão de seu patrimônio às herdeiras diretas, visando não haver conflitos entre elas.

Na última quarta-feira (29/11), inclusive, o Banco Alfa foi vendido ao rival Safra por aproximadamente R$ 1 bilhão. O valor, porém, foi considerado por especialistas baixo para a referida instituição financeira, além de ser bastante menor do que o patrimônio líquido do conglomerado de Faria, de mais de R$ 20 bilhões, de acordo com o Banco Central.

 

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