Cuiabá, 12 de Maio de 2024

VOLTA AO MUNDO Quarta-feira, 12 de Dezembro de 2018, 09:59 - A | A

12 de Dezembro de 2018, 09h:59 - A | A

VOLTA AO MUNDO / TSE

TSE rejeita pedido do PT para investigar suposto abuso de poder na campanha de Bolsonaro

Partido argumentou que empresário apoiador de Bolsonaro pediu a funcionários que usassem adesivos de apoio ao então candidato do PSL. Relator entendeu que não há provas de abuso.

Por Rosanne D'Agostino, G1



 

(Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição)

O presidente eleito Jair Bolsonaro.

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta terça-feira (11) um pedido do PT para investigar a campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) por suposto abuso de poder econômico.

 

No pedido, o PT afirmou que o empresário Denisson Moura, apoiador de Bolsonaro, teria enviado áudio a funcionários pedindo que eles usassem adesivos e camisetas de apoio ao então candidato do PSL.

 

Ao analisar o caso, o relator, Jorge Mussi, afirmou que não há provas que configurem constrangimento aos funcionários.

 

"Não configura prática abusiva o engajamento de empresário na campanha de determinado candidato mediante encaminhamento de vídeo aos seus funcionários no qual se limita a convidá-los a participar de atos de campanha", afirmou.

 

O voto foi acompanhado pelos ministros Og Fernandes, Admar Gonzaga, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e pela presidente da Corte, Rosa Weber.

 

Pedido de cassação da chapa

 

Bolsonaro e o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, foram diplomados pelo TSE nesta segunda-feira (10). A posse deles, em Brasília, está marcada para 1º de janeiro.

 

No último dia 4, o TSE começou a analisar um pedido do PT para cassar a chapa de Bolsonaro e Mourão.

 

Embora a maioria dos ministros já tenha votado pela rejeição do pedido, a decisão foi adiada após o ministro Luiz Edson Fachin pedir vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso.

 

O PT argumentou que houve abuso de poder econômico por parte da campanha de Bolsonaro porque o empresário Luciano Hang, apoiador do presidente eleito, teria ameaçado demitir funcionários que não votassem no candidato do PSL.

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