Por Agência EFE
(Reprodução)
O presidente Michel Temer abriu nesta terça-feira os discursos na 72ª Assembleia-Geral da ONU, citou a deterioração da situação dos direitos humanos na Venezuela e afirmou que não há margem para "alternativas à democracia" na América do Sul.
Como é tradicional, o presidente do Brasil foi o primeiro chefe de Estado a discursar após as mensagens iniciais do secretário-geral da ONU, António Guterres, e do presidente da Assembleia-Geral, Miroslav Lajcak.
"A situação dos direitos humanos na Venezuela segue se deteriorando", afirmou Temer no discurso, o segundo que faz na ONU desde que assumiu o poder após o impeachment de Dilma Rousseff.
"Apoiamos o povo venezuelano, com o qual mantemos um vínculo fraternal. Na América do Sul não há margem para alternativas à democracia", completou o peemedebista.
Temer disse que essa é uma mensagem que tem sido dita dentro do Mercosul. "E é o que continuaremos defendendo", reforçou.
O presidente ainda afirmou que o Brasil promove uma cooperação mais próxima com o restante da América Latina e com a América do Sul, que é a "vizinhança imediata" do país.
"Queremos que a América do Sul seja próspera e democrática", ressaltou Temer no discurso.
No discurso, Temer também reiterou as propostas do Brasil para reformar a ONU e ampliar o Conselho de Segurança, com o objetivo de "adaptá-lo à realidade do século XXI". Para o peemedebista, o mundo precisa que a ONU seja cada vez "legítima e eficaz".
"É urgente que possamos ouvir a voz da maioria desta Assembleia", reiterou o presidente.
Temer também defendeu a redução do protecionismo em favor do desenvolvimento e afirmou que um novo Brasil está surgindo das reformas que estão sendo promovidas pelo governo.
"Recusamos os nacionalismos exacerbados. Não acreditamos no protecionismo como saída para as dificuldades econômicas - dificuldades que demandam respostas efetivas para as causas profundas da exclusão social", defendeu Temer.
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