Da Redação
Alair Ribeiro
Ao chegar na sede do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Cuiabá na manhã desta quarta-feira (9), o ex-secretário de Casa Civil em Mato Grosso, Paulo Taques, ironizou a própria prisão decretada durante a segunda fase da Operação Bereré, denominada Bônus.
Ao ser questionado pelos jornalistas ele disse. “Parece que alguém falou para alguém que um terceiro alguém pediu dinheiro para uma outra pessoa em meu nome”. O ex-secretário é suspeito de participação em esquema para desvias quantias milionárias do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).
A casa e o escritório de Paulo Taques também foram vasculhados nesta manhã pela equipe do Gaeco.
Além de mandado de busca e apreensão, Paulo Taques, teve mandado de prisão preventiva. Ele foi preso e encaminhado para o Gaeco e em seguida, passará por audiência de custódia.
De acordo com o Ministério Publico Estadual (MPE) a operação Bônus é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas.
Foram expedidos, pelo desembargador José Zuquim Nogueira do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, 06 mandados de prisão preventiva e 05 de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo e Brasília.
Dos 6 mandados de prisão, 5 já foram cumpridos. Além de Paulo Taques, estão presos o deputado estadual Mauro Savi, que também foi afastado do Parlamento Estadual e os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo” e José Kobori. Todos estão sendo encaminhados ao Gaeco e, à tarde, passarão por audiência de custódia.
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