Cuiabá, 13 de Maio de 2024

RADAR NEWS Quinta-feira, 20 de Julho de 2017, 16:00 - A | A

20 de Julho de 2017, 16h:00 - A | A

RADAR NEWS / CONTRA O TEMPO

Medeiros corre contra o tempo para viabilizar candidatura em outro ninho partidário

Da Redação



(Foto: Reprodução/Web)

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Depois de falar - em entrevista dada em junho, à uma rádio - que Taques poderia ter difiuldades em se reeleger e ainda citar o vice-governador Carlos Fávaro (PSD), o senador Wellington Fagundes (PR) e o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB), como nomes viáveis para a eleição ao governado em 2018; o senador social democrata, José Medeiros, ganhou a antipatia do staff do chefe do Executivo estadual. E já começa a vivenciar dias difíceis quanto à sua reeleição ao Senado da República.

 

Talvez pelo fato de que o policial rodoviário federal, José Medeiros tenha assumido - em janeiro de 2015 -, a vaga deixada no Senado, por Taques, eleito governador de Mato Grosso em 2014. E, assim, aliados de Taques tenham visto como uma certa ingratidão, os comentários do senador. Ainda que em entrevistas posteriores, Medeiros tenha tentado por algumas vezes remediar o estrago. 

 

Também recentemente, em entrevista à uma rádio na Capital - ao comentar sobre a reeleição do governador -, Medeiros voltou a afirmar que a reeleição de Taques não seria inviável, mas difícil. Lembrando que o gestor estadual tem vivido algumas situações melindrosas, ao longo de sua administração e, em particular, com alguns embates com os servidores públicos no caso do reajuste da RGA. Ou seja, tentando 'remendar' - que para alguns analistas políticos -, foi 'mesmo uma bela bola fora do senador'.

 

O certo no entanto é que Medeiros precisa se articular rápido e, sobretudo, mostrar que a vida política lhe deu habilidade para além da PRF, com pena de ficar à margem das discussões e disputas eleitorais. Já que para as eleições de 2018, outros nomes de musculatura política estão no páreo como o do ministro da Agricultura, Blairro Maggi, do ex-senador Jayme Campos, do ex-deputado e comunicador Antero Paes de Barros. Há também a possibilidade de que dispute, pela raia de fora, a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB).

 

Além, obviamente, do vice-governador Carlos Fávaro, de seu partido o PSD, e que conta com grandes aliados dentro da legenda. Aliás, nos bastidores, é considerada nula a possibilidade da sigla ter duas candidaturas majoritárias nas eleições de 2018, abrindo assim espaço para Medeiros buscar outra legenda que aceite seu projeto político de ser candidato ao Senado. 

 

A mudança de partido é facilitada pelo entendimento já firmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de que a lei da infidelidade partidária, aquela que pune com perda de mandato o agente político que muda de partido, não se aplica aos titulares de cargos majoritários que são os prefeitos, governadores, senadores e presidente da República.

 

Observando o cerco fechar, Medeiros vem - nos bastidores -, se articulando para mudar de partido. E há quem diga que ele vá para os braços dos republicanos. A possível mudança para o PR pode acontecer até o dia 2 de abril de 2018, quando se encerram os prazos para um candidato mudar para a sigla que deseja concorrer nas próximas eleições. E já há quem confirme o apoio do senador Welington Fagundes, principal liderança do partido em Mato Grosso, para que Medeiros se viabilize como candidato ao Senado. 

 

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