Wellyngton Souza
(Foto: Roger Perisson / Única News)
O secretário Estadual de Cidades, Wilson Santos, afirmou na tarde desta segunda (20), algumas mudanças determinadas pelo governador Pedro Taques para conclusão do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Entre elas, a remoção da trincheira que seria construída na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, conhecida como Avenida do CPA, e por estações mais simples, como forma de enxugar os custos da obra.
O gestor da pasta disse que o governo reconhece uma dívida com o Consórcio que era responsável pela obra, em um valor de aproximadamente, R$ 313 milhões, que são reajustes que nunca foram pagos durante gestão do ex-governador Silval Barbosa - investigado em diversos esquemas de fraudes de licitações e desvios milionários dos cofres públicos.
"A ordem do governador é para darmos uma enxugada no projeto. Então, por exemplo, nós vamos tirar a trincheira na Avenida do CPA próximo a Havan. Ali havia um projeto de trincheira, essa será excluída. E as estações serão mais simples. Temos que diminuir os gastos com as licitações. Nós estamos dando uma desidratada no projeto para baratear o preço final, o valor que isso vai nos custar não sabemos ainda porque não temos orçamento fechado",disse durante entrevista ao Jornal do Meio Dia.
Questionado se o governador deve fazer uma Parceria Público Privado (PPP) pela retomada das obras, o secretário declarou que não, e, no entanto uma PPP deve ser firmada apenas pela operação do sistema do VLT e em algumas ações de desenvolvimento urbano. "Um mixto de licitação para contratação de uma empresa ou de um consórcio para concluir a obra do VLT, faltam 45%, e uma parceria Público Privada para fazer operação do VLT e algumas ações de desenvolvimento urbano. Inicialmente, concorrência e depois PPP na operação", ressaltou.
Após concluída o processo de licitação da obra, Wilson Santos afirmou que para a conclusão do VLT é de apenas 24 meses. "O governo decidiu pela continuação do VLT e não admite retornar a ideia de volta ao BRT. Então vamos seguir em frente trabalhando pelo modal. Afinal já foram pagos mais de R$ 1,6 bilhão de dinheiro público, do trabalhador, do empresário que tem que ser respeitado e nós vamos retomar essa obra se Deus quiser", afirma.
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