Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2018, 17:32 - A | A

14 de Dezembro de 2018, 17h:32 - A | A

POLÍTICA / ESTADO QUEBRADO

Taques não renova Fethab 2 e Mauro culpa gestor por dívida estratosférica

Da Redação



(Foto: Arquivo/Gcom)

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Sob o argumento de que teria se comprometido com o setor do agronegócioem não reeditar o Fethab 2, durante a campanha eleitoral, o governador Pedro Taques (PSDB) descartou nesta sexta-feira (14) - erm reunião com o conselho do Fethab -, a fusão ou reedição do Novo Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab 2), proposta pelo governador eleito Mauro Mendes (DEM). 

 

O chefe do executivo justificou a ausência de discussão sobre o tema com o setor produtivo e a falta de tempo hábil, haja vista que a Assembleia Legislativa está prestes a entrar em recesso parlamentar. 

 

Lembrando ainda que o setor arrecada cerca de R$ 450 milhões por ano de produtos como soja, milho, algodão, madeira e óleo diesel. E, assim, não lhe parece razoável quebrar uma promessa com os produtores.

 

"Em 2015, quando assumimos, fizemos rodadas de discussão sobre o Fethab 2 com o setor durante seis meses. O governador eleito me solicitou que apresentasse projeto para renovar e unir o Fethab 1 e 2 com modificações de alíquotas. Afirmo que não apresentarei o projeto porque não temos tempo hábil e porque precisamos debater mais o assunto, então não me parece razoável apresentar um projeto agora", afirmou. 

 

Em resposta à decisão de Taques, o governador eleito Mauro Mendes (DEM) classificou tambem nesta sexta, como 'equivocada' a atitude do gestor tucano, voltando a culpar Taques pelas dívidas bilionárias que o Estado tem atualmente.

 

Ainda lembrando que 'atos como este de Taques - e ainda por não saber tomar as decisões corretas que o Estado está atolado em dívidas, com bilhões em restos a pagar'

 

Prometendo que no dia 2 de janeiro estará protocolando este mesmo projeto na Assembleia Legislativa.

 

O Fethab 2, criado em 2016, foi elaborado com previsão de encerramento em 31 de dezembro de 2018.Sem ele, o Governo do Estado pode deixar de arrecadar cerca de R$ 450 milhões por ano. 

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