Wellyngton Souza
(Foto: Thiago Bergamasco)
O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou na manhã desta segunda (29), durante visitação da obra do novo Pronto Socorro de Cuiabá, que está em dia com o pagamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O chefe do Executivo declarou ainda que se tivesse como fabricar dinheiro já teria pago dívidas como o duodécimo dos Poderes que estão pendentes dos anos de 2016 e 2017.
“Se eu tivesse uma fábrica de dinheiro eu pagaria esses débitos. Agora, o governador não tem fábrica de dinheiro. Quem conduz a política monetária da República é a União, não é o Governo do Estado. A União deixou de passar para Mato Grosso 70% dos recursos da Saúde e aí nós tivemos que fazer reacomodações para resolver o problema”, ressaltou.
Taques também detalhou que o decreto de um acordo com os poderes, firmado na última sexta-feira (29), propondo que o Governo retire uma porcentagem da verba de custeio para pagar a dívida dolarizada junto ao Bank Of América, só será editado se for consenso.
Por outro lado, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rui Ramos, rejeitou a proposta de regularização do duodécimo que está atrasado. Conforme o presidente, aceitar a proposta poderia culminar na desativação de varas e fechamento de algumas comarcas. Um comunicado foi entregue para o governador Pedro Taques, na última segunda-feira (29). Nele, foi apontado a impossibilidade de adesão.
"Ocorre em razão da necessidade de se manter em pleno e adequado funcionamento a prestação jurisdicional à sociedade mato-grossense, considerando os sacrifícios impostos com a redução orçamentária e financeira a que vivenciou o Poder Judiciário estadual nos últimos três anos, proporcionando, desta forma, imensurável contribuição de sua parte até o presente momento”, diz trecho do documento.
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