Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 22 de Junho de 2018, 11:56 - A | A

22 de Junho de 2018, 11h:56 - A | A

POLÍTICA / ELEIÇÕES 2018

Se viabilidade financeira for problema de Mauro, diz Júlio, então "campanha está resolvida"

Luana Valentim e Marisa Batalha



(Foto: Alair Ribeiro)

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Se o problema que impedia o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes a se definir pela pré-candidatura ao governo era a viabilidade econômica, então este assunto está encerrado. De acordo com o ex-senador e secretário geral do diretório regional dos Democratas, Júlio José Campos, em entrevista nesta quinta-feira (21) na Rádio Capital FM, disse que já recebeu o ‘ok’ do diretório nacional do partido, que vai dar auxilio econômico as campanhas majoritárias, além da viabilização de outros possíveis colaboradores. 

 

Ou seja, ainda diz Campos, se algum adversário tinha dúvida sobre a saída de Mendes, na disputa pelo Paiaguás, por questão financeira, bom, este assunto já está resolvido.

 

Júlio voltou a alfinetar o atual gestor estadual, o tucano Pedro Taques, que na eleição passada gastou quase R$ 30 milhões.

 

O DEM está adquirindo o sistema onde todo o cidadão filiado ou não, poderá doar de R$ 1 até R$ 1. 064 para a campanha dos candidatos do partido. Esse sistema de doação online estará funcionando a partir do dia 1º de julho, de acordo com a determinação do presidente do diretório regional do DEM, o deputado fderal Fabio Garcia e, claro, do diretório nacional, que inclusive já liberou os recursos para a compra desse software. Que deverá manter a estrutura de campanha nos próximos 60 dias.

 

“Dinheiro é uma coisa natural, a campanha é cara, você tem que fazer horário eleitoral, produtora, material de campanha, viagens, locomoção, aluguéis de veículos, carros de som, tudo isso é custo eleitoral, embora barateou muito devido a nova legislação, mas temos certeza que vamos agregar muitos doadores”, completou.

 

 

 

Outro trabalho que os democratas vêm realizando são as articulações para ampliar seu arco de alianças, dando mais chances aos seus candidatos de vitória. A legenda quer chegar nas convenções, até dia  25 de julho, não só homologando os nomes de Mauro na disputa pela Governadoria, a do Jayme Campos, para a Senatória mas, igualmente, já tendo viabilizado os nomes nas disputas pela Câmara Federal e Assembleia Legislativa.

 

Nas negociações com as outras siglas estão em aberto para as discussões a vice-governadoria, outra vaga para o Senado e, claro, os quatro suplentes - duas para cada vaga no Senado da República -,  e possivelmente um chapão para os cargos legislativos.

 

“Com as vagas não estamos só contemplando os aliados que vão reestruturar o governo de Mato Grosso a partir de 2019, como também estaremos prestigiando várias regiões. Pois se o candidato a governador vai ser da capital, o vice será do outro partido e do interior do Estado”, afirma o senador. Que ainda aposta alto que deverá fazer a dobradinha com Mendes, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, o pedetista Otaviano Pivetta. Repetindo a cabeça de chapa - Mauro e Pivetta  -, das eleições de 2010. Quando foram adversários de Silval Barbosa (atualmente sem partido), na época saindo à reeleição, e ganhando no pleito. 

 

Campos voltou a reiterar que seu irmão, Jayme (ex-senador e ex-governador) está com índices altos na intenção de votos dos eleitores, nas últimas pesquisas internas realizadas pela sigla, para consumo interno e, claro, para nortear as disputa eleitoral deste ano.

 

Júlio ainda lembrou que estão bem adiantadas as conversações com Adilton Sachetti (PRB) e Carlos Fávaro (PSD), que poderiam ocupar a segunda vaga na majoritária [Senado da República]. Mas garante que que o DEM chega nas convenções partidárias com quadros bem definidos.

 

E assegura que os democratas pretendem fazer uma campanha ‘enxuta’, devido ao limite estabelecido pela Justiça Eleitoral, já de olho no uso coletivo do material pelos candidatos do partido. Assim, assegurando uma economia de gastos.

 

Para Mato Grosso, o TSE instituiu um teto de R$ 5,6 milhões para os gastos das candidaturas ao Palácio Paiaguás. Em caso de segundo turno, ainda poderão ser gastos mais R$ 2,8 milhões, totalizando R$ 8,4 milhões. O Estado tem 2,3 milhões de eleitores cadastrados em 2018, segundo levantamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

 

As siglas também têm até o dia 30 de junho para disponibilizar ao TSE os valores do Fundo Partidário que serão repassados aos candidatos a governador, deputado estadual, deputado federal, senador e presidente da República. 

 

Ainda na entrevista, como é do seu estilo, Júlio voltou a alfinetar o atual gestor estadual, o tucano Pedro Taques, que na eleição passada gastou quase R$ 30 milhões. 'Como jurista Taques sabe as consequências se abusar da máquina pública, pois a justiça eleitoral está atenta. Qualquer abuso ele não teria sequer chance de ser diplomado, de acordo com as novas regras. Pois pode ser impugnado ou ter seu mandato cassado antes mesmo de tomar posse’.

 

Ao ser questionado sobre estar subestimando o adversário uma vez que Taques tem feito obras no Estado, podendo assim estar ganhando credibilidade, o senador disse que o gestor não está fazendo mais do que a sua obrigação, e que em três anos e meio de gestão conseguiu a proeza de estar mal avaliado diante da opinião popular. Garantindo que as pesquisas deixam bem claro que o eleitor está atrás de mudanças, de novos perfis de políticos, que se encaixam melhor em Mauro Mendes.

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