Cuiabá, 14 de Maio de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 10 de Maio de 2018, 11:17 - A | A

10 de Maio de 2018, 11h:17 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO BÔNUS

Savi opta por silêncio em depoimento e diz que só responderá nos autos

Marisa Batalha



(Foto: Reprodução)

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Nesta quinta-feira (10), na sede do Gaeco, onde foi para prestar depoimento, o deputado estadual social democrata, Mauro Savi, adiantou que deverá permanecer em silêncio.

 

Por meio nota, a assessoria jurídica do deputado informou que somente no final da tarde desta última quarta feira (9), conseguiu ter acesso à íntegra dos autos da investigação da operação Bônus, na 2 ª fase da Bereré, deflagrada por determinação do Judiciário, com seis mandados cumpridos pelo Gaeco em Cuiabá, Brasília e São Paulo. Levando para o Centro de Custódia de Cuiabá, o parlamentar estadual social democrata.

 

Além do deputado estadual ainda foram presos o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, seu irmão, o advogado Pedro Zamar e os empresários Roque Anildo e Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, conhecido como "Grilo". Eles são donos da empresa Santos Treinamento, uma empresa de fachada usada para os desvios no Detran que ultrapassam, de acordo com as investigações do Ministério Público Estadual, a R$ 30 milhões durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) e depois já na gestão do atual governador Pedro Taques (PSDB).

 

Chegando o desembargador José Zuquim Nogueira, que determinou a Bônus, a argumentar para a realização da operação, que os advogados Paulo e Pedro Zamar a se valeram do parentesco com o gestor tucano[primos], para serem inseridos no esquema. Antes inclusive de Taques assumir o Palácio Paiaguás, enquanto governador do Estado. 

 

De acordo com a defesa de Savi, por conta do não acesso aos autos, qualquer manifestação será feita somente no processo, após minuciosa análise. Ainda ressaltando que o parlamentar sempre se manteve a disposição para colaborar com a Justiça e esclarecer os fatos que ora lhe são imputados. 

                                                                

Mauro Savi ainda diz - nesta mesma nota enviada aos mailings dos veículos de comunicação -, que confia plenamente na capacidade e imparcialidade das autoridades policiais e do Judiciário mato-grossente e tem a plena convicção de que, assegurado o seu direito de ampla defesa e contraditório, provará sua inocência.  

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