Da Redação
(Foto: Sicom/Cuiabá)
A primeira-dama da capital, Márcia Pinheiro fez um desabafo em sua página no Faacebook e no Instagram, após receber algumas críticas por ter determinado que parte dos 10 mil toneladas de alimentos não perecíveis, arrecados na Multifeira Internacional, e doados à Prefeitura de Cuiabá, atendesse, de forma prioritária a 65 venezuelanos recém-chegados à Capital, na onda migratória em virtude da crise humanitária na Venezuela.
Em defesa da ação humanitária, Márcia Pinheiro disse que sua decisão em nada estaria prejudicando a população cuiabana.
Ainda lembrando que na capital mato-grossense, pessoas de baixa baixa renda têm acesso aos Cras, e que a prefeitura - por meio de eventos e mesmo om a ajuda de empresários -, vem sistematicamente, conseguindo ajudar as pessoas de alguma forma.
E ainda porque os venezuelanos não aportaram no país e, em particular, em Mato Grosso 'por que querem, mas sim como fuga de uma crise nacional na Venezuela.Fogem da fome e da dor. Não estamos arrumando a vida delas e prejudicando a da nossa gente'.
Pedindo ao final de seu posto que aqueles que a criticaram de forma tão ácida pudessem ter 'mais amor no coração'
Postagem na íntegra
Aqueles que são contra nosso pensamento, sinto muito. Somos transparentes, claros e temos obrigação de fazer o melhor para a nossa gente. Famílias, crianças, pessoas (pelo amor de Deus!), chegaram em Cuiabá buscando um horizonte e uma luz no final do túnel. Eu espero do fundo do coração que a população entenda esse momento de crise humanitária e tenha mais compaixão. Por aqui, a pessoa de baixa renda tem acesso aos nossos Cras, e automaticamente conseguimos ajudar de alguma forma. Essas pessoas não estão aqui por que querem, mas sim como fuga de uma crise nacional na Venezuela. Fogem da fome e da dor. Não estamos arrumando a vida delas e prejudicando a da nossa gente, estamos fazendo o possível para amenizar, de alguma forma, juntamente com muitas igrejas, organizações e pessoas lucidas que enxergam no outro a sua dor! Paz e Bem! Mais amor, por favor!
(Foto: Ilustração)
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